Museu do Douro, Exposição Permanente
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Abriu ao público no passado dia 23 de março de 2023, a exposição que pretende divulgar uma pequena parte do espólio doado ao Museu do Douro pelo colecionador Carlos Cabral, um dos maiores especialistas brasileiros na área do vinho do Porto.

Neste espaço mostram-se alguns dos rótulos de vinho do Porto organizados originalmente pelo colecionador. Mantêm-se, por isso, os cartões e as legendas originais.
A organização teve por base assuntos tão diversos como a saúde, os nomes femininos, personalidades históricas ou devoções, a importância da decoração como forma de afirmação comercial ou a ligação das casas exportadoras ao mercado britânico.
MIDU | Tabuaço
10 de maio a 10 de julho de 2023

Esta exposição resulta da colaboração entre a Fundação Coa Parque e o Museu do Douro num projeto de recolha fotográfica com enfoque na paisagem e património dos territórios património mundial da Região Demarcada do Douro, Douro e Vale do Coa. Pensado com o objetivo de construir um arquivo de referência, em suporte digital, sobre o espaço e o tempo durienses, conta com a participação dos fotógrafos Duarte Belo, Egídio Santos, Jaime António e Virgílio Ferreira.
Douro Património Contemporâneo Douro Contemporary Heritage
Arquitetura | Arte | Imagem Architecture | Art | Image
Exposição Temporária
Posto de Turismo de S. João da Pesqueira
16 de maio a 3 de julho de 2023

A exposição dos trabalhos vencedores do Concurso Internacional de Fotografia, Douro Património Contemporâneo, Arquitetura | Arte | Imagem 2018, é uma iniciativa bienal do Museu do Douro, que conta com o apoio mecenático da EDP.
O tema proposto foi a arquitetura das barragens de modo a obter uma relação entre a arquitetura e o seu contexto, materializado também naquilo que é a sua implantação. Consideraram-se também as particularidades das técnicas de construção, que fazem parte do olhar diferenciado de cada participante. Desta forma procurou-se compreender lugares (possivelmente) desconhecidos deste território e promover um novo olhar sobre a fotografia.
Como resultado «três olhares particulares construíram uma perspetiva nova, um outro modo de ver, uma interpretação retocada do património. O que guiou as câmaras foram diferentes modos de sentir a realidade, servindo para fixar a subtileza das emoções, que as imagens transformadas em ato fotográfico provocam no observador comum.».
The exhibition of the winning works of the International Photography Contest, Douro Contemporary Heritage, Architecture | Art | Image 2018, is a biennial initiative of the Museu do Douro, which is sponsored by EDP.
The theme was the architecture of the dams in order to obtain a relationship between architecture and its context, also materialized in what is its implementation. We also considered the particularities of construction techniques, which are part of the different look of each participant. In this way we sought to understand places (possibly) unknown of this territory and promote a new approach on photography.
As a result «three individual visions constitute a new perspective, another mode of seeing and a refined reading of our heritage. The cameras were guided by different ways of experiencing reality, which served to home in on subtle emotions, that the images – transformed through the act of photograph – sparked in the general viewer.».
Organização: Museu do Douro
Comissário: João Pedro Marnoto
Exposição Itinerante
Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta
18 de maio a 31 de outubro 2023

"Na viragem do século e por pouco mais de uma década, a vida encaminhou-me para as terras de Trás-os-Montes e Alto-Douro, onde acabei por viver e trabalhar. Tal despoletou um processo de reflexão pessoal a questionar certezas cada vez mais acomodadas na planura do mundo e formatadas no zapping dos dias. E assim a cidade ficava cada vez mais para lá do horizonte."
João Pedro Marnoto
Tomando partido numa expressão popular oriunda do Douro e Trás-os-Montes, o trabalho relata uma Viagem, num processo de procura e redenção pessoal. Refletindo sobre as gentes enraizadas na terra que lhe sustenta a fome e devotas na fé que lhes aponta aos céus, é uma abordagem sobre a contemporaneidade partindo de uma premissa e perspectiva do espaço rural.
Enquanto o alcatrão nas estradas e as barragens nos rios ganham terreno sobre a natureza, o homem perdura numa coexistência árdua com o meio natural, salientando um passado vincada pelo esforço e rigor tanto físico quanto espiritual, em contraste com um presente onde parece dominar uma cultura tanto de comodismo como exaltação moral. Aliado a um forte sentimento de pertença, tão alheada dos confortos urbanos da cidade para lá do horizonte, personifica uma cultura em confronto continuo com novas realidades e desafios sociais e económicos.
Em última instância, uma reflexão sobre a condição humana assente sobre três vértices: a relação com a Terra, a Fé e o Progresso.
Projeto em decurso desde 2006, e concluído com o apoio do Museu do Douro, é formado por uma série fotográfica, um filme e uma publicação. A primeira exposição/apresentação terá lugar no Museu do Douro.
Inauguração 14 de março de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua, reformulação a 2 de dezembro 2018
Projeto museográfico e produção Museu do Douro | Cariátides produção de projetos e eventos culturais e Providência Design
Exposição permanente

“Douro: Matéria e Espírito” foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro Matéria e Espírito expõe.
A exposição está organizada em dois pisos da sala central de exposições do museu.
No piso 0 a exposição é desenvolvida ao longo de uma grande linha temporal – desde a pré-história ao século XXI. Esta linha assenta sobre os momentos de viragem no território e datas históricas que narram como a região caminhou para a especialização na produção vinícola, cultura que moldou profundamente a paisagem, e culmina na declaração do Alto Douro Vinhateiro (ADV), em 2001, como Património Mundial da Unesco. O percurso neste piso conclui-se com a passagem para uma linha temporal anual, cíclica, distribuída pelas 4 estações que organizam o ciclo da vinha e do vinho. No centro da sala sobre uma maqueta da RDD, que permite interação, são projetados vários filmes com informação estatística, patrimonial, geográfica, enológica da RDD.
No piso 1 através de dispositivos mais visuais apresentam-se diversos aspetos da produção e comercialização vinícola da região – que vão desde a garantia da excelência do laboratório ao desenvolvimento de imagens de marca, que se exprimem na distribuição mundial dos vinhos do Douro e Porto. São também exploradas as qualidades sensoriais do vinho, que simultaneamente celebram a cultura do vinho e contribuem para que o público possa conhecer as características enológicas dos diferentes vinhos.
O Museu do Douro dispõe de audioguias e app em:
Língua Gestual Portuguesa, Português, Inglês, Francês, Castelhano e Língua Gestual Internacional.