Exposição Temporária, Museu do Douro
Esta coleção estará patente ao público 18-05-2025 a 15-05-2026
Carregando o sulfato para a vinha: Pinhão.
Col. MD/IVDP MD/M-2931.35 © Álvaro Azevedo, Fotografia Alvão / MD/IVDP
Mostra de uma pequena parte do importante acervo de imagens da Fotografia Alvão, pertencente à Coleção do Instituto do Vinho do Porto, incorporada no Museu do Douro desde 2021. Este conjunto de fotografias, sob diversos suportes, evidencia as diferentes encomendas do organismo à conhecida casa fotográfica do Porto. Documentando aspectos das lides vitivinícolas durienses, do património do Douro e do Entreposto e também do próprio Instituto, estas imagens foram utilizadas ao longo de décadas para dar a conhecer o Douro e o vinho do Porto em publicações, exposições e ações de propaganda em Portugal e no estrangeiro.
MATL - Museu Armindo Teixeira Lopes, Mirandela
de 20 de junho de 2025 a 5 de janeiro de 2026
A exposição pretende divulgar uma pequena parte do espólio doado ao Museu do Douro pelo colecionador Carlos Cabral, um dos maiores especialistas brasileiros na área do vinho do Porto.
Exposição itinerante
Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo
15 de novembro de 2025 a 29 de janeiro de 2026
Nesta exposição itinerante mostram-se alguns dos rótulos de vinho do Porto organizados originalmente pelo colecionador. Mantêm-se, por isso, os cartões e as legendas originais.
A organização teve por base assuntos tão diversos como a saúde, os nomes femininos, personalidades históricas ou devoções, a importância da decoração como forma de afirmação comercial ou a ligação das casas exportadoras ao mercado britânico.
Coordenação Museu do Douro
Museu do Douro | 29 de agosto a 24 de novembro de 2025
O conjunto de painéis da colecção da Casa do Douro, da autoria do pintor Joaquim Lopes, retrata uma viagem pelo rio do vinho do Porto – o Douro. Estas telas foram encomendadas pela Casa do Douro para a decoração do seu stand na I Exposição Colonial Portuguesa, de 1934, que decorreu nos jardins do Palácio de Cristal.
Evocando o ciclo do vinho desde a região produtora até à cidade do Porto, estas telas, dispostas originalmente em banda, possuem diversas particularidades que as tornam únicas dentro da obra do autor e no panorama da arte portuguesa, uma vez que são um dos raros exemplos de arte efémera que subsistiu à voracidade do tempo.
Talvez pelo curto tempo de execução, tecnicamente as obras revelam um pintor com uma pincelada mais larga, solta e muito segura, que define os planos em grandes manchas geométricas, que compõem a paisagem através da diversidade da cor e da intensidade da luz. As figuras são estudadas em rápidos estudos a lápis, como as que apresentamos.
Como obras de arte efémera, frágeis por natureza, foram resistindo à acção do tempo e aos agentes a que estiveram expostas, apresentando sinais de degradação que punham em risco a sua continuidade.
A profunda intervenção de conservação e restauro, realizada pelo Museu do Douro, restituiu-lhes os valores estéticos e físicos próximos dos originais. A este propósito, o visitante pode conhecer as diferentes etapas da intervenção de conservação e restauro realizada pelos técnicos do Museu. Esta será certamente uma oportunidade para contactar com uma realidade raramente visível mas essencial para a preservação do nosso património.
Inauguração 10 de julho de 2015, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição Itinerante
Centro Cultural de Vila Flor
10 de setembro a 14 de dezembro de 2025
O Museu do Douro inaugurou no dia 10 de Julho às 17h a exposição de fotografias de António Barreto: “Douro, lugar de um encontro feliz”. A exposição é comissariada por Ângela Camila Castelo-Branco que selecionou para a mostra fotografias do autor realizadas entre 1978 e 2014. O projeto teve como parceiros a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial.
A exposição consta de 55 fotografias a cores e a preto-e-branco mostrando a diversidade de pontos de vista e de impressões proporcionada pela Região, com particular foco nas vinhas, no vinho, no rio e nos socalcos e encostas dos vales do Douro e seus afluentes. Nesta região, ocorreu, há séculos, um encontro feliz entre trabalhadores, lavradores e comerciantes, entre portugueses e estrangeiros (ingleses, escoceses, holandeses…), de que resultou um grande vinho e uma paisagem única. Esta última, de excecional beleza, é o resultado de um enorme esforço humano de trabalho, cuidado e disciplina. Assim como é testemunho de capítulos importantes da história de Portugal e do seu comércio.
A exposição esteve patente ao público, na sede do Museu do Douro, no Peso da Régua, de 10 de Julho a 28 de Setembro de 2015. Depois deste período, entrou em itinerância pela Região Demarcada do Douro.
Inauguração 14 de março de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua, reformulação a 2 de dezembro 2018
Projeto museográfico e produção Museu do Douro | Cariátides produção de projetos e eventos culturais e Providência Design
Exposição permanente
“Douro: Matéria e Espírito” foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro Matéria e Espírito expõe.
A exposição está organizada em dois pisos da sala central de exposições do museu.
No piso 0 a exposição é desenvolvida ao longo de uma grande linha temporal – desde a pré-história ao século XXI. Esta linha assenta sobre os momentos de viragem no território e datas históricas que narram como a região caminhou para a especialização na produção vinícola, cultura que moldou profundamente a paisagem, e culmina na declaração do Alto Douro Vinhateiro (ADV), em 2001, como Património Mundial da Unesco. O percurso neste piso conclui-se com a passagem para uma linha temporal anual, cíclica, distribuída pelas 4 estações que organizam o ciclo da vinha e do vinho. No centro da sala sobre uma maqueta da RDD, que permite interação, são projetados vários filmes com informação estatística, patrimonial, geográfica, enológica da RDD.
No piso 1 através de dispositivos mais visuais apresentam-se diversos aspetos da produção e comercialização vinícola da região – que vão desde a garantia da excelência do laboratório ao desenvolvimento de imagens de marca, que se exprimem na distribuição mundial dos vinhos do Douro e Porto. São também exploradas as qualidades sensoriais do vinho, que simultaneamente celebram a cultura do vinho e contribuem para que o público possa conhecer as características enológicas dos diferentes vinhos.
O Museu do Douro dispõe de audioguias e app em:
Língua Gestual Portuguesa, Português, Inglês, Francês, Castelhano e Língua Gestual Internacional.
Exposição Itinerante
Biblioteca Municipal de Mesão Frio
21 de novembro de 2025 a 28 de janeiro de 2026
RAMAIS DO DOURO DESACTIVADOS
DISABLED DOURO RAILWAY BRANCH LINES
As fotografias foram realizadas entre Setembro de 2000 e Junho de 2002. Focalizam essencialmente as estações de caminho-de-ferro que foram desactivadas na zona de Trás-os-Montes e Alto Douro pertencentes aos 4 ramais de via estreita (bitola de 1 metro) da Linha do Douro e também as estações da linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva.
Photographs were taken between September 2000 and June 2002. They focus essentially on disabled railway stations in the “Trás-os-Montes e Alto Douro” region belonging to the 4 Douro narrow railway branches (1 metre gauge) and also the railway stations from Douro Line between Pocinho and Barca d’Alva.
Tâmega - Corgo - Tua - Sabor
Douro
O aspecto de abandono e degradação exponencial da maioria das estações e apeadeiros levou-me a registar fotograficamente o seu traço arquitectónico profundamente português, sendo o oposto do que se constrói hoje na era global. Conseguem ter uma beleza ímpar e contar hábitos regionais em azulejos, o que as torna únicas no mundo. Aliás foi esta singularidade que me levou a percorrer muitos quilómetros aos fins-de-semana durante 2 anos. Quanto ao material circulante e de apoio, ele é igual em todo o mundo e sempre apaixonante. Consultei como base literária informativa os Guias de Portugal da Fundação Calouste Gulbenkian, que me obrigaram a grandes passeatas pela linha em busca de certas descrições e também a procurar na minha memória os tempos em que viajava para ir passar férias às aldeias de alguns amigos.
The appearance of abandonment and deep degradation of most stations and casual railroad stops enticed me to record photographically their deeply Portuguese architectural trait, being the opposite of what is being built today in the global era. They are of an unparalleled beauty - their walls are covered with hand-painted tiles (“azulejos”) conveying regional customs, which makes them unique in the world. This singularity led me to go many kilometers on weekends during 2 years. As for the rolling stock and support, they are alike throughout the world and always delightful. My information source were the Portugal Guides published by the Calouste Gulbenkian Foundation, that forced me to large strolls along the railroad in search of particular descriptions and also to poke my memory for the times when I traveled for vacation to the villages of some friends.
As fotografias foram executadas em filme a preto e branco, em formato panorâmico e médio formato, recorrendo a basculamentos para não deformação arquitectónica. Digitalizadas e impressas com tinta pigmento Epson ultrachrome K3, em papel fotográfico gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle.
The photographs are in black and white film, and were executed in panoramic and medium format using “shifting” to avoid architectural deformation. Scanned and printed in gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle photographic paper with Epson ultrachrome K3, pigment ink.
Carlos Cardoso
O Museu do Douro agradece à CP Comboios de Portugal e à IP Património, por todo o apoio na montagem desta exposição.