MATL - Museu Armindo Teixeira Lopes, Mirandela
de 20 de junho de 2025 a 5 de janeiro de 2026
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Exposição temporária
Auditório Municipal, Freixo de Espada à Cinta
14 de junho a 31 de agosto de 2025
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O Concurso Internacional de Fotografia Douro Património Contemporâneo – Memória com Futuro, uma parceria entre o MD e o IVDP, com o apoio da EDP, recebeu um total de 60 inscrições, sendo admitidos a concurso 32 participantes. Os trabalhos aprovados, submetidos sob a forma de conjuntos, foram apresentados ao Júri de forma anónima.
O primeiro prémio foi atribuído a António Jaime Abrunhosa, com o conjunto “Paisagens”, o segundo prémio a João Galamba, com o conjunto “Linhas do Douro”, e o terceiro prémio a Alexandra Guedes, com o conjunto “As 4 estações no Douro”. Dada a qualidade dos trabalhos, o júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a António Jaime Abrunhosa, com o conjunto “Trabalhos”.
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
Exposição Itinerante
Centro Interpretativo da Mulher Duriense, Armamar
24 de julho a 9 de setembro de 2025
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RAMAIS DO DOURO DESACTIVADOS
DISABLED DOURO RAILWAY BRANCH LINES
As fotografias foram realizadas entre Setembro de 2000 e Junho de 2002. Focalizam essencialmente as estações de caminho-de-ferro que foram desactivadas na zona de Trás-os-Montes e Alto Douro pertencentes aos 4 ramais de via estreita (bitola de 1 metro) da Linha do Douro e também as estações da linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva.
Photographs were taken between September 2000 and June 2002. They focus essentially on disabled railway stations in the “Trás-os-Montes e Alto Douro” region belonging to the 4 Douro narrow railway branches (1 metre gauge) and also the railway stations from Douro Line between Pocinho and Barca d’Alva.
Tâmega - Corgo - Tua - Sabor
Douro
O aspecto de abandono e degradação exponencial da maioria das estações e apeadeiros levou-me a registar fotograficamente o seu traço arquitectónico profundamente português, sendo o oposto do que se constrói hoje na era global. Conseguem ter uma beleza ímpar e contar hábitos regionais em azulejos, o que as torna únicas no mundo. Aliás foi esta singularidade que me levou a percorrer muitos quilómetros aos fins-de-semana durante 2 anos. Quanto ao material circulante e de apoio, ele é igual em todo o mundo e sempre apaixonante. Consultei como base literária informativa os Guias de Portugal da Fundação Calouste Gulbenkian, que me obrigaram a grandes passeatas pela linha em busca de certas descrições e também a procurar na minha memória os tempos em que viajava para ir passar férias às aldeias de alguns amigos.
The appearance of abandonment and deep degradation of most stations and casual railroad stops enticed me to record photographically their deeply Portuguese architectural trait, being the opposite of what is being built today in the global era. They are of an unparalleled beauty - their walls are covered with hand-painted tiles (“azulejos”) conveying regional customs, which makes them unique in the world. This singularity led me to go many kilometers on weekends during 2 years. As for the rolling stock and support, they are alike throughout the world and always delightful. My information source were the Portugal Guides published by the Calouste Gulbenkian Foundation, that forced me to large strolls along the railroad in search of particular descriptions and also to poke my memory for the times when I traveled for vacation to the villages of some friends.
As fotografias foram executadas em filme a preto e branco, em formato panorâmico e médio formato, recorrendo a basculamentos para não deformação arquitectónica. Digitalizadas e impressas com tinta pigmento Epson ultrachrome K3, em papel fotográfico gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle.
The photographs are in black and white film, and were executed in panoramic and medium format using “shifting” to avoid architectural deformation. Scanned and printed in gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle photographic paper with Epson ultrachrome K3, pigment ink.
Carlos Cardoso
O Museu do Douro agradece à CP Comboios de Portugal e à IP Património, por todo o apoio na montagem desta exposição.
Inauguração 23 de dezembro de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição itinerante
Museu do Ferro e do Território de Torre de Moncorvo
a partir de abril de 2025, Auditório de Santa Marta de Penaguião
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Em 2012 Noel Magalhães, um dos mais ativos e importantes fotógrafos amadores da região, doou ao Museu do Douro uma grande parte da sua obra fotográfica. A doação foi conjuntamente cedida ao Museu e à Câmara Municipal da Régua, que partilham desde então um vasto acervo fotográfico que inclui provas em papel, diapositivos e negativos, num total de cerca de seiscentos elementos. Esta coleção é maioritariamente formada por negativos produzidos nas décadas de 1950 e 1960 e abarca registos fotográficos tão diversos que vão da paisagem ao retrato, dos recantos locais e regionais às viagens pelo país. Para além da doação, a exposição inaugural apresenta ainda um conjunto de fotografias de paisagem, coloridas, mais recentes, selecionadas por Noel Magalhães, que afirmam o seu vigor e a sua permanente dedicação à fotografia. Faz também parte desta seleção uma projeção formada por quatrocentos diapositivos que registam uma viagem pelo rio, desde a fronteira espanhola até ao Porto, em instantes captados em diversos momentos da sua vida.