Duas viagens marcam esta exposição.
O DOURO, observado através de pequenos apontamentos de um caderno de viagem registados em 1992, durante um percurso pelo rio.
Composições lineares resultantes de fragmentos inseridos no mural de azulejos LINHA DO DOURO, 1998, situado no muro exterior da Estação de Caminhos de Ferro da Régua e ainda um conjunto de recriações abertas sobre a paisagem duriense num discurso de intenso cromatismo.
A OCEANIA, "Da ilha verde e vermelha de Timor, no fim do mundo”.
Conjunto de pinturas recentes a pastel, tendo como objeto lugares que regularmente visito e que, pelo deslumbramento cromático e exotismo formal, constituem exercício de profundo e íntimo significado.
Do maravilhoso jardim de gondões de Dili, aos lugares do sol nascente, o percurso paradisíaco através do Subão, numa colagem sucessiva de prolíferos verdes e vermelhos, até aos lugares do meu primeiro encontro com Timor em 1964.
Manuel Casal Aguiar
Julho | 2021
Two trips mark this exhibition.
THE DOURO, observed through small notes from a travel notebook recorded in 1992, during a journey on the river.
Linear compositions resulting from fragments inserted in the tile mural LINHA DO DOURO, 1998, located on the outer wall of the Régua Railway Station, and also a set of open recreations on the Douro landscape in a discourse of intense chromatism.
OCEANIA, "From the green and red island of Timor, at the end of the world".
A set of recent pastel paintings, where the object are places that I regularly visit and which, due to their chromatic dazzle and formal exoticism, constitute an exercise of deep and intimate meaning.
From the wonderful garden in Dili, to the places of the rising sun, the heavenly route through Subão, in a successive collage of prolific greens and reds, to the places of my first encounter with Timor in 1964.
Manuel Casal Aguiar
July | 2021