Eduardo da Costa Teixeira Pinto nasceu na freguesia de S. Gonçalo, Amarante, em 29 de Abril de 1933. Filho de Joaquim Teixeira Pinto e Adelina da Costa Taveira. Irmão mais novo de José da Costa Teixeira Pinto e Aristides da Costa Teixeira Pinto, herdou do seu pai - também fotógrafo e fundador da empresa «Foto – Arte» em 1930, situada em Amarante - o prazer de fotografar.
Começou a tirar as suas primeiras fotografias profissionais em 1950, tornando-se expositor desde 1953 em vários salões de fotografia nos cinco continentes. Entre outros países expôs em Portugal, Espanha, Alemanha, Áustria, Inglaterra, Estados Unidos. Canadá, Jugoslávia, Angola, Brasil, Bélgica, Moçambique, Cabo Verde, Macau, França, Itália e Austrália. Dedicou toda a sua vida à arte fotográfica.
A sua longa experiência de toda uma vida e o seu olhar poético sobre a realidade fizeram de si um dos melhores e mais galardoados fotógrafos portugueses do século XX. A sua obra aborda diversos temas, com destaque para a natureza e a figura humana que tão bem soube conciliar.Com fotografias como «Rodopio», «Igreja de S. Gonçalo», «De Regresso», «Tema de Pintores», «Matinal», «Quietude» e «Tranquilidade», entre outras, obteve inúmeros prémios em Portugal e no estrangeiro.
Ao longo dos mais de cinquenta anos dedicados à fotografia conquistou inúmeros primeiros, segundos e terceiros prémios, além de imensas menções honrosas, troféus e medalhas, nomeadamente o Grande Prémio Camões (1960) – uma das mais altas distinções a nível nacional.
Falecido no dia 4 de Janeiro de 2009, Eduardo Teixeira Pinto era avesso a homenagens e distinções. Deixou um espólio fotográfico de valor incalculável.
Por iniciativa da Câmara Municipal de Amarante, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardozo, localizado nesta cidade, possui uma sala dedicada à obra de Eduardo Teixeira Pinto, aberta ao público desde setembro de 2011.
A Casa da Granja, onde se encontra instalada a Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto, possui uma sala dedicada ao fotógrafo, onde pode ser visto um pouco do seu espólio, aberta ao público desde agosto de 2017.
“AOS OLHOS DE EDUARDO” é uma exposição composta por 68 fotografias a preto e branco, premiadas, dos anos 50, 60 e 70, representativas do percurso do autor.