Exposição de fotografia de Eduardo Brito
Inauguração 24 de fevereiro de 2017
Coordenação Geral Museu do Douro
Curadoria Andreia Magalhães
de 24 de fevereiro a 14 de maio
A partir de Cut Loose, uma longa metragem realizada por Dan Vassiliou em 1972, Eduardo Brito propõe uma ligação entre os imaginários das Badlands norte-americanas e do Douro português. No dito filme, uma viagem pelo Midwest leva um foto-jornalista que encena as suas reportagens a perder-se de amores por uma mulher que só se sente livre quando conduz. Numa das últimas cenas, a personagem afirma que se prepara para rodar um documentário no "Douro Valley, Portugal". A partir daqui, Eduardo Brito procedeu à identificação dos locais de filmagem na América e à imaginação desses locais no Douro. O resultado é uma viagem pela ilusão das imagens. Uma revisão da paisagem, portanto.
REBORN
4 de dezembro de 2023 a 11 de março de 2024
Morrer é humano, renascer é divino. A rigidez e a perfeição do sistema resultam na mais trágica - e absurda - resolução. Mas, após a condenação, a salvação surge, e a falha transforma-se no mote
para a reflexão e a observação do outro lado da esperança: a beleza que transparece da certeza de que, mesmo no fim do mundo, o mais pequeno gesto de humanidade tem o poder de mudar a
nossa existência.
To die is human, to be reborn is divine. The rigidity and perfection of the system result in the most tragic - and absurd - resolution. But after the
condemnation, salvation appears, and the failure becomes the motto for reflection and observation of the other side of hope: the beauty that arises from the certainty that, even at the end of the world, the smallest gesture of humanity has the power to change our existence.
Pedro Cordeiro
© 2023, José Miguel Pires | Inquietas
Comissariado Carlos Cardoso
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
CITICA - Centro de Inovação Tecnológica INOVARURAL de Carrazeda de Ansiães
De 15 de julho a 22 de setembro de 2024
MITOS Adiados
O Douro é, antes de tudo, o soco de granito e o xisto metamórfico que se desprende em lâminas agudas nos montes que se sucedem de um lado e outro do rio. Paisagem agreste que o homem transformou com o veludo da vinha nos seus berços de xisto, enfileirados em socalcos e patamares. Carlos Cardoso mostra-nos essa cultura geométrica da era dos rabelos e do caminho-de-ferro, os túneis na rocha e os miradouros elevados. Mas também o que a rodovia alterou, contribuindo para a desertificação e o betão armado ajudou a transformar o olhar. Um Douro que desistiu da permanência das suas indústrias, dos comboios e estações, casas e caminhos, escadarias e capelas ou cemitérios, que deixou como vestígios, belos e de encantamento nas imagens de fim dos tempos.
Maria do Carmo Serén
MITOS Adiados MYTHS Postponed
The Douro is, above all, the granite punch and the metamorphic shale that comes off in sharp sheets in the mountains that follow one another on one side of the river. A wild landscape that man transformed with the velvet of the vines in their schist cradles, lined up on terraces and landing places. Carlos Cardoso shows us this geometric culture from the rabelos and railway era, the tunnels in the rock and the elevated viewpoints. But also what the highway changed, contributing to desertification and the reinforced concrete helped to transform the look. A Douro that gave up on the permanence of its industries, trains and stations, houses and paths, staircases and chapels or cemeteries, which it left as traces, beautiful and enchanting in the images of the end of times.
Maria do Carmo Serén
Museu do Douro, Peso da Régua
10 de agosto a 30 de setembro de 2023 | Sala de exposições temporárias
10 de agosto a 02 de outubro de 2023 | Galeria Ramos Pinto
Existem mais de duzentas Bienais no mundo, mas não é qualquer cidade que consegue realizar uma Bienal. Para uma Bienal nascer e se desenvolver, é necessário que exista uma consciência clara de que a questão da identidade no mundo contemporâneo, atravessa outros problemas que vão para além das identidades nacionais ou regionais. A construção dessa identidade é muito mais complexa do que a questão da nação ou da região.
O Diretor e Curador da Bienal do Douro
Nuno Canelas
11th International Printmaking Biennial of Douro 2023
There are more than two hundred Biennials in the world, but not just any city can hold a Biennial. For a Biennial to be born and develop, there needs to be a clear awareness that the question of identity in the contemporary world crosses other problems that go beyond national or regional identities. The construction of this identity is much more complex than the question of nation or region.
The Director and Curator of the Douro Biennial
Nuno Canelas
Linhas de Sombras | registo e transcrição
01/06/2023 a 30/07/2023
Exposição que apresenta uma reflexão sobre o corpo, e o modo como o pintor Jaime Silva faz advir à superfície do suporte as formas. Inclui também os seus Cadernos de Sombras, uma exploração tematizada de mitos e pretendidamente uma “geografia da Alma”. A ligação entre os trabalhos é o desenho, sempre estruturante das suas obras, que aqui surge no modo mais puro, explorando as linhas, as figuras, e as relações que se estabelecem no espaço e no tempo através do gesto.
This exhibition presents a reflection on the body and the way in which the painter Jaime Silva makes forms appear on the surface of the support. It also includes his Notebooks of Shadows, a thematic exploration of myths and intended as a "geography of the Soul". The link between the works is the drawing, always structuring his work, which here appears in its purest form, exploring the lines, the figures and the relationships established in space and time through gesture.
A exposição pretende divulgar uma pequena parte do espólio doado ao Museu do Douro pelo colecionador Carlos Cabral, um dos maiores especialistas brasileiros na área do vinho do Porto.
Exposição itinerante
Sala do âmbito Cultural, El Corte Inglês Gaia, piso 6, | Vila Nova de Gaia
12 de setembro a 27 de outubro de 2024
Nesta exposição itinerante mostram-se alguns dos rótulos de vinho do Porto organizados originalmente pelo colecionador. Mantêm-se, por isso, os cartões e as legendas originais.
A organização teve por base assuntos tão diversos como a saúde, os nomes femininos, personalidades históricas ou devoções, a importância da decoração como forma de afirmação comercial ou a ligação das casas exportadoras ao mercado britânico.
ViViFICAR: abraçando as ideias de «viver» e «ficar»
ViViFICAR procura respostas criativas para o desafio da fixação populacional em quatro municípios de baixa densidade no douro, baseadas na construção de diálogos com as comunidades e no aprofundamento de perspetivas sobre os contextos socioeconómicos, ecológicos e culturais dos territórios em questão.
Francisco Laranjo: um lugar de um mundo novo
Museu do Douro, Sala de Exposições Temporárias: De 2 de dezembro de 2022 a 26 de fevereiro de 2023
Exposição de obras de Francisco Laranjo associadas à paisagem e ao território duriense, onde nasceu e com o qual sempre se relacionou. O território impõe- se e subentende-se nas obras expostas. As pinturas a óleo e a pastel, bem como o exercício escultórico revelam a visão do artista sobre o Douro.
Exposição temporária
Sala de Exposições Temporárias do Museu do Douro
03 de novembro a 27 de novembro de 2022
Terracotas helenísticas da Coleção Sam Levy, no Museu Nacional de Arqueologia
O conjunto de dez Terracotas Helenísticas selecionado para esta exposição, faz parte de um conjunto mais vasto de Bens Culturais doados por Sam Levy ao Museu Nacional de Arqueologia em 1997, que integra um conjunto de cinquenta e sete terracotas.
A origem da produção destes objetos situa-se na Ática e na Beócia datando as mais antigas do séc. VI a.C., mas é do período helenístico que provém a maior parte dos objetos que integram as grandes coleções públicas e privadas atualmente existentes. Deste período, duas fases são reconhecíveis: uma fase antiga (IV-III séc. a.C.) onde predomina o tipo Tanagra, e uma fase tardia (II-I séc. a.C.) onde predomina o tipo Myrina. (...)
Raramente ultrapassando os 20-25 cm de altura, foram produzidas em molde, sendo portanto ocas. A cabeça moldada separadamente, era posteriormente unida ao corpo. A parte de trás, raramente moldada, foi frequentemente apenas modelada à mão, ao estilo de Tanagra. Após a cozedura, a estatueta era mergulhada num engobe branco (uma solução líquida de argila) e, posteriormente, pintada com pigmentos de cores variadas, que contribuíam para realçar o movimento, forma e expressão plástica.
Divindades e Heróis constituem uma parte importante do repertório de formas, embora as máscaras de teatro e os atores sejam também particularmente abundantes. São, no entanto, juntamente com as cenas do quotidiano, tais como crianças brincando ou mulheres tagarelando, as representações de figuras femininas em variadas poses e indumentárias, que constituem o tema predileto deste tipo de produções.
Perante tão notável, e a todos os títulos impressivo, conjunto de obras de arte, o Museu Nacional de Arqueologia, Museu também de território e sempre a olhar para o todo nacional, não podia deixar de responder afirmativamente ao desafio lançado por José Pessoa ao Museu do Douro - Museu integrado na Rede Portuguesa de Museus e na Rede de Museus do Douro - entidade com a qual celebrámos um acordo de cedência dos bens agora expostos que enquadra a materialização de tão ambicionado desejo.
Esta exposição não deixa também de ser uma espécie de homenagem a Sam Levy e a todos colecionadores que, em determinado momento da sua vida, olham para os Museus como os locais certos para vir a garantir “vida eterna” aos bens pelos quais se apaixonam, e que paciente e focadamente recolhem por diversas formas, ao longo da vida. (...)
Lisboa, 5 de Fevereiro de 2020
António Carvalho
Diretor do Museu Nacional de Arqueologia
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Ana Isabel Palma Santos
Conservadora do Museu Nacional de Arqueologia
Exposição temporária
Projeto museográfico e produção CiCLo
Galeria Ramos-Pinto, Museu do Douro 14 de outubro a 30 de novembro de 2022
A fotografia de Álvaro Domingues revela-nos o seu olhar de geógrafo, de um observador atento à face visível da transformação dos territórios, que nos fala do que somos e dos espaços que habitamos. «Paisagens Transgénicas» interroga o sentido da paisagem enquanto código de reconhecimento do território, propondo a transferência do conceito biológico de organismo geneticamente modificado, expondo assim a natureza compósita dos elementos que compõem a paisagem, as suas diferentes origens, linhagens, o modo como se associam em corpos distintos, instáveis, cruzados. Deslocada da ordem "natural" das coisas, a paisagem transforma-se num dispositivo estético e político que interroga a mudança e também as inquietações de quem olha e atribui sentidos vários e dissonantes sobre o modo como vemos o mundo.
The photographs by Álvaro Domingues reveal the gaze of a geographer, of an observer who pays attention to the transformation of the land, who tells us about ourselves and the spaces we inhabit. «Paisagens Transgénicas» questions the concept of landscap as a code for the recognition of the territory. Borrowing from the biological concept that describes genetically modified organisms, the author uncovers the composite nature of the elements that make up a landscape, their different origins, lineages, and how they associate in distint, unstable, mixed bodies. Displaced from the "natural" order of things, landscape is transformed into an aesthetic and political device that interrogates change and also concerns of those who look and attribute different and dissonant meaning to the way we see the world.
Exposição temporária
Projeto museográfico e produção Museu do Som e da Imagem de Vila Real e Museu do Douro
Museu do Douro, 16 de setembro a 30 de outubro de 2022
Assinalando os cem anos da criação da Diocese de Vila Real, o Museu do Som e da Imagem criou uma exposição fotográfica que pretende recuperar os diversos registos da vida diocesana que o tempo se encarregou de dar importância histórica.
O Museu do Douro junta-se a esta celebração da memória do Museu do Som e da Imagem dando destaque ao património móvel que se encontra nas paróquias e nas casas particulares da Diocese, evidenciando a profunda marca da religiosidade católica no território duriense.
5 GLOBAL PRINT 2022 | 1 AGO-31OUT 2022 | 1 AUG-31SEPT 2022
Alijó | Celeiros | Favaios | Régua | S. Martinho de Anta | Vila Real
10 Exposições Exhibitions | 52 Países Countries | 367 Artistas Artists | 367 Obras Works
Alicerçada na mais antiga região vinícola demarcada do mundo - o Douro, região laureada por dois patrimónios da humanidade atribuídos pela UNESCO e mundial-mente reconhecidos, quer pela sua paisagem vinhateira, quer pelo património arqueológico do vale do côa (o maior santuário de gravura paleolítica do mundo), o Douro é palco, também na contemporaneidade, dos maiores eventos de arte gráfica do mundo, reunindo assim dentro de si, uma força e dimensão que ultrapassa as fronteiras do país e se projecta para horizontes infinitos.
Perseguindo este propósito e ambição alcançada, a Bienal do Douro e a Global Print, têm vencido os desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a auto-nomia da gravura no contexto da arte contemporânea. Para tal, muito têm contribuído os tributos da gravura tradicional e suas alquimias seculares, mas não menos impor-tantes, das renovadas tendências da gravura digital e dos novos media ao seu dispor, no sentido de lhe conferir a autonomia que ela necessita para subsistir. O campo aberto à gravura pelas novas linguagens híbridas e técnicas não tóxicas, têm projectado o seu impacto de uma forma inovadora e com uma vitalidade há muito desejada nos seus domínios.
Nuno Canelas
O Diretor e Curador da Global Print
Based on the oldest demarcated wine region in the world - the Douro and winner of two heritages of humanity granted by UNESCO are world-renowned both for its vineyard landscape and for the archaeological heritage of the Côa Valley. Here is the largest sanctuary of Paleolithic engraving of the world, but the Douro is also in the contemporary scene one of the biggest events of graphic art in the world, creating strength and dimension that goes beyond the borders of the country and is projected for infinite horizons.
Pursuing this aim and ambition achieved, the Biennial of Douro and the Global Print, has overcome the challenges of interiority, the economic crisis, the cultural crisis, the engraving crisis itself and it has kept alive the assumptions of the art and the autonomy of the printmaking in the context of the contemporary art. To this end, have contributed the traditional printmaking and its secular alchemy, but also, the renewed trend of digital printmaking and the new media at their disposal, in order to give it the autonomy it needs to survive. The open field to the printmaking by the new hybrid languages and nontoxic techniques have designed its impact in an innovative way and with the vitality so long desired in its fields.
Nuno Canelas
Director and Curator of the Global Print
Exposição temporária
Projeto museográfico e produção Museu do Douro
Museu do Douro, 9 de junho a 11 de setembro de 2022
As práticas cinegéticas perpetuam na atualidade o elo que os seres humanos estabelecem com o seu território desde a pré-história, integrando os usos e costumes das comunidades rurais. Esta marca identitária está presente na região duriense quer na sua paisagem, onde ocorrem manchas de floresta que servem de abrigo a variadas espécies cinegéticas, quer nas práticas das comunidades, que, através do ato de caça, gerem a biodiversidade do ecossistema em que se inserem. Por outro lado, estes costumes constituem o suporte de uma tradição gastronómica própria, muito característica da Região. O objetivo desta exposição é evidenciar essa associação entre “práticas”, “recursos naturais” e “gastronomia”, considerando quer os processos de caça e espécies cinegéticas, numa perspetiva de conservação da biodiversidade, quer as memórias gastronómicas associadas.
Receitas tradicionais de caça no Douro. Seleção do Chef Miguel Castro e Silva.
Hunting practices perpetuate the link that humans have established with their territory since prehistoric times, integrating the uses and customs of rural communities. This identity mark is present in the Douro region both in its landscape, where there are patches of forest that provide shelter to various wild species, and in the practices of communities, which through the act of hunting manage the biodiversity of the ecosystem in which they live. On the other hand, these practices are the support of a very characteristic gastronomic tradition of the region.
The aim of this exhibition is to highlight this association between "practices", "natural resources" and "gastronomy", considering both the hunting processes and hunting species, from a perspective of biodiversity conservation, and the associated gastronomic memories.
Traditional hunt recipes in the Douro. Selection of the Chef Miguel Castro e Silva.
Museu do Vinho de S. João da Pesqueira
14 de dezembro a 10 de janeiro de 2023
Exposição comissariada pelo Museu do Douro, numa parceria com a Câmara Municipal de Vila Real e o Museu da Vila Velha, que pretende dar a conhecer a arte do barro negro de Bisalhães, reconhecida pela UNESCO como património imaterial da humanidade desde 2016. A mostra, e o respetivo catálogo, centra-se na comunidade de oleiros, testemunhando aspectos da sua vida e contexto familiar, associando-o a peças, objetos e imagens. As mãos de Bisalhães têm uma história, um percurso dentro da comunidade que se deve conhecer para melhor salvaguardar a arte, um saber-fazer ancestral que se faz e transmite com as mãos.
Aproveitando esta oportunidade, o Museu exibe as peças de olaria de Bisalhães existentes na sua coleção.
Hands that make Bisalhães
Ends may 23rd
Exhibition curated by Museu do Douro, in a partnership with the City Council of Vila Real and the Vila Velha Museum, which aims to make known the art of black pottery from Bisalhães, recognised by UNESCO as Intangible Heritage of Humanity since 2016. The exhibition, and the catalogue, focuses on the community of potters, witnessing aspects of their life and family context, associating it with pieces, objects and images. The hands of Bisalhães have a history, a journey within the community that should be known to preserve the art, an ancestral know-how that is made and transmitted with the hands.
Taking advantage of this opportunity, the Museum exhibits the pottery pieces from Bisalhães in its collection.
Mãos que fazem Bisalhães
A arte da olaria negra teve uma singular expressão no Norte de Portugal, conservando-se ainda na aldeia de Bisalhães (Mondrões, Vila Real). Esta tradição do barro, classificada pela UNESCO como património imaterial da humanidade, nasce das mãos de hábeis oleiros, cujo conhecimento foi transmitido ao longo de gerações dentro da comunidade.
É uma arte feita em família, em que todos os membros participam e transmitem o saber-fazer, de mão em mão, de pais para filhos, de avós para netos.
Cada oleiro desvenda através das mãos a sua história de vida e da sua linhagem, que é afinal a memória da louça preta de Bisalhães.
Hands that make Bisalhães
The art of black pottery had a unique expression in the North of Portugal, and is still preserved in the village of Bisalhães (Mondrões, Vila Real). This clay tradition, enlisted by UNESCO as an Intangible Cultural Heritage of Humanity, shaped by the hands of skilled potters, whose knowledge was passed down through generations within the community.
It is an art made in the family, in which all members participate and transmit the know-how, from hand to hand, from parents to children, from grandparents to grandchildren.
Each potter reveals through his hands his life story and his lineage, which is, after all, the memory of the black pottery of Bisalhães.
Os oleiros
Atualmente vivem em Bisalhães seis oleiros com atividade documentada. É um número de artífices bem longe das dezenas registadas em meados do século XX. Na sua maioria têm mais de 80 anos e apenas um dos mais jovens se dedica à arte a tempo inteiro. A estes homens junta-se a sua família, a mulher, os filhos e uma rede de parentesco dentro da aldeia, que se estende por várias gerações. Todos se conhecem, mas cada um trabalha e interpreta as formas e as decorações ao seu jeito.
The Potters
Currently, six potters with documented activity live in Bisalhães. This is a number of craftsmen far from the dozens recorded in the mid-twentieth century. Most of them are over 80 years old and only one of the youngest is dedicated to the art full time. These men are joined by their family, wife, children and a kinship network within the village, which spans several generations. They all know each other, but each one works and interprets the shapes and decorations in their own way.
Esta exposição resulta da colaboração entre a Fundação Coa Parque e o Museu do Douro num projeto de recolha fotográfica com enfoque na paisagem e património dos territórios património mundial da Região Demarcada do Douro, Douro e Vale do Coa. Pensado com o objetivo de construir um arquivo de referência, em suporte digital, sobre o espaço e o tempo durienses, conta com a participação dos fotógrafos Duarte Belo, Egídio Santos, Jaime António e Virgílio Ferreira.
No dia 12 de outubro de 2022, Noel Magalhães, celebraria 100 anos. Falecido no final do ano passado, o "Mestre Noel" como era conhecido afetivamente na região do Douro, dedicou grande parte da sua vida à fotografia. Ao Museu do Douro deixou a sua amizade o seu espólio que ultrapassa as 4 mil fotografias. Durante um ano, e a partir do dia 12 de outubro, o Museu do Douro tem, integrado no percurso da exposição permanente, um novo espaço dedicado a Noel Magalhães, com algumas das fotos que o artista mais gostava. "São fotos relacionadas com as vindimas, o transporte nos barcos, o rio... uma delas do filho único a brincar, que morreu muito jovem, outras de paisagens...
É uma homenagem singela mas que dá uma ideia da obra de Noel Magalhães". Além das fotos há ainda uma vitrine com máquinas fotográficas e outros materiais pertencentes ao "Mestre Noel".
Iniciativa no âmbito do Congresso Douro e Porto, Memória com Futuro
Até outubro de 2021
Instalação audiovisual que explora os dados meteorológicos da Região Demarcada do Douro, desde o ano 2013 até aos dias de hoje, e pretende contribuir para uma maior consciencialização das alterações ambientais a que está sujeita esta região.
Esta região, com uma geomorfologia específica, possui um frágil ecossistema considerado protegido ao longo das últimas décadas. Ainda assim, podem observar-se ligeiras variações e por este motivo urge consciencializar a população para a fragilidade desta região de elevado valor histórico, cultural e patrimonial.
No vídeo em exposição são analisados e comparados os dados meteorológicos (temperatura, humidade relativa, radiação, precipitação, velocidade e direção do vento) recolhidos nas três zonas da Região Demarcada do Douro. É, também, apresentada uma análise comparativa entre os anos Vintage 2007, 2011, 2016 e 2017.
Museu do Douro, Sala de exposições Temporárias
27 de agosto a 5 de dezembro de 2021
Duas viagens marcam esta exposição.
O DOURO, observado através de pequenos apontamentos de um caderno de viagem registados em 1992, durante um percurso pelo rio.
Composições lineares resultantes de fragmentos inseridos no mural de azulejos LINHA DO DOURO, 1998, situado no muro exterior da Estação de Caminhos de Ferro da Régua e ainda um conjunto de recriações abertas sobre a paisagem duriense num discurso de intenso cromatismo.
A OCEANIA, "Da ilha verde e vermelha de Timor, no fim do mundo”.
Conjunto de pinturas recentes a pastel, tendo como objeto lugares que regularmente visito e que, pelo deslumbramento cromático e exotismo formal, constituem exercício de profundo e íntimo significado.
Do maravilhoso jardim de gondões de Dili, aos lugares do sol nascente, o percurso paradisíaco através do Subão, numa colagem sucessiva de prolíferos verdes e vermelhos, até aos lugares do meu primeiro encontro com Timor em 1964.
Manuel Casal Aguiar
Julho | 2021
Two trips mark this exhibition.
THE DOURO, observed through small notes from a travel notebook recorded in 1992, during a journey on the river.
Linear compositions resulting from fragments inserted in the tile mural LINHA DO DOURO, 1998, located on the outer wall of the Régua Railway Station, and also a set of open recreations on the Douro landscape in a discourse of intense chromatism.
OCEANIA, "From the green and red island of Timor, at the end of the world".
A set of recent pastel paintings, where the object are places that I regularly visit and which, due to their chromatic dazzle and formal exoticism, constitute an exercise of deep and intimate meaning.
From the wonderful garden in Dili, to the places of the rising sun, the heavenly route through Subão, in a successive collage of prolific greens and reds, to the places of my first encounter with Timor in 1964.
Manuel Casal Aguiar
July | 2021
Exposição Itinerante
Ecoteca de Mirandela
7 de junho a 9 de setembro de 2024
Quando nos mudámos dos Países Baixos para Portugal, em 2000, muito mais do que a nossa morada mudou. A mudança de ambiente foi muito importante: da grande cidade de Utrecht para o campo, vivendo entre vinhas e olivais, com vista para o maravilhoso rio Douro.
A minha obra visual foi imediatamente inspirada pela abundância de formas que a natureza tinha para me oferecer. Tudo o que encontrei nas minhas caminhadas revelou-se útil e poderia ser processado em novos objetos. Foi assim que surgiu o meu método de trabalho atual.
Recolho todas as partes possíveis de plantas e árvores, ninhos e pedras e procuro formas possíveis de as preservar. Muitas vezes pinto-as com cores vivas, porque simplesmente adoro cor. A natureza dá-me as mais belas formas, e eu, respeitosamente, devolvo novas formas.
Também o faço com as velhas cápsulas de estanho de garrafas de vinho. Já têm cor, mas o material é fácil de moldar e pode ser reutilizado de muitas maneiras.
O mesmo processo tem lugar na instalação "Going On". Cada objeto contém coisas que eu guardei ou encontrei na minha vida. Decorados e colocados sobre um tripé, ganham uma nova vida. São memórias tangíveis e a coleção ainda está a crescer.
O fio de cobre combina perfeitamente com materiais naturais. Tem uma cor quente e é facilmente dobrável. Isto cria espaço. O fio fino é adequado para fazer croché ou tricotar, o fio mais grosso que muitas vezes bato em tiras planas.
Um novo trabalho começa com a experimentação de materiais. Penso em novas formas e, ao trabalhar, surgem outras ideias que não apenas estéticas. Os temas que frequentemente regressam são a segurança, a proteção, o desejo de liberdade. Também a indefinição de grandes números retorna frequentemente.
Muitas das obras aqui expostas podem ser vistas como uma ode à Natureza e à região do Douro. É por isso que estou muito feliz por o Museu do Douro me dar a oportunidade de mostrar este trabalho a todos, mas especialmente aos Durienses.
Leni van Lopik
When we moved from the Netherlands to Portugal in 2000, much more than our address changed. The most important was the change of scenery: from the big city of Utrecht to living in the countryside between vineyards and olive groves, overlooking the beautiful river Douro.
My visual work was immediately inspired by the abundance of forms that nature had to offer. Everything I found on my walks proved to be useful for processing into new objects. This is how my current way of working came into being.
I collect all possible parts of plants and trees, nests and stones and look for potential ways of preserving them. I often paint them in bright colours, because I simply love colour. Nature gives me the most beautiful forms, and I, respectfully, give back new ones.
I also do this with the old tin capsules of wine bottles. They already have colour, but the material is easy to shape and can be reused in all sorts of ways.
The same process takes place in the installation "Going On". Each object contains things that I have kept or found in my life. Decorated and placed on a tripod, they get a new life. They are tangible memories and the collection is still growing.
Copper wire combines beautifully with natural materials. It has a warm colour and is easily bent. It creates space. The thin wire can be crocheted or knitted, the thicker one I often beat into flat strips.
A new work starts by experimenting with materials. I think up new forms and while working, ideas other than just aesthetics emerge. Themes that often recur are security, protection, desire for freedom. Also the elusiveness of large numbers often recurs.
Many of the works exhibited here can be seen as an ode to nature and to the Douro region. Therefore I am happy that the Museu do Douro gives me the opportunity to show this work to everyone, but especially to the people of the Douro.
Leni van Lopik
Exposição de exterior em estruturas retro iluminadas
Praça do Município de Mesão Frio
De 14 junho de 2024 até ao final do verão
A exposição Rui Pires na Coleção Museu do Douro baseia-se no espólio fotográfico doado pelo artista ao MD, que ultrapassa as trezentas imagens. Deste acervo, que inclui fotografias da sua coleção pessoal, onde regista as suas viagens pelo mundo, selecionou-se um conjunto que abrange diferentes paisagens da Região do Douro. Constituída por três núcleos, Gentes, Património e Paisagem são testemunhos das dimensões que tecem a essência do Douro, magnificamente revelada no olhar singular do fotógrafo.
Da proposta inicial, que contemplava a exposição de uma parte da coleção de fotografias do autor, optou-se por alargar o projeto ao exterior, de modo a abranger um maior número de pessoas, dadas as restrições de acesso ao espaço interior. Deste modo, com o apoio do Turismo do Porto e Norte de Portugal, criou-se uma exposição ao ar livre, em estruturas retro iluminadas com mais de 200 imagens, repartidas entre o exterior do Museu do Douro e o Cais Fluvial de Peso da Régua.
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
Exposição Itinerante
Museu Diocesano de Lamego
15 de junho a 29 de setembro de 2024
A exposição Rui Pires na Coleção Museu do Douro baseia-se no espólio fotográfico doado pelo artista ao MD, que ultrapassa as trezentas imagens. Deste acervo, que inclui fotografias da sua coleção pessoal, onde regista as suas viagens pelo mundo, selecionou-se um conjunto de 40 imagens, impressas sobre tela, que abrange diferentes paisagens da Região do Douro. Constituída por três núcleos, Gentes, Património e Paisagem são testemunhos das dimensões que tecem a essência do Douro, magnificamente revelada no olhar singular do fotógrafo.
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
10 Bienal Internacional de Gravura do Douro 2020 | 10 AGO-31OUT 2020
Alijó | Bragança | Celeiros | Chaves | Favaios | Foz Côa | Gaia | Régua | S. Martinho de Anta | Vila Real
16 Exposições | 64 Países | 625 Artistas | 1300 Obras
Homenagem a Silvestre Pestana
Alicerçada na mais antiga região vinícola demarcada do mundo - o Douro, região laureada por dois patrimónios da humanidade atribuídos pela UNESCO e mundialmente reconhecidos quer pela sua paisagem vinhateira, quer pelo património arqueológico do vale do côa (o maior santuário de gravura paleolítica do mundo), o Douro é palco também na contemporaneidade, de um dos maiores eventos de arte gráfica do mundo, reunindo assim dentro de si, uma força e dimensão que ultrapassa as fronteiras do país e se projecta para horizontes infinitos.
Perseguindo este propósito e ambição alcançada, a Bienal do Douro tem vencido os desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea. Para tal, muito têm contribuído os tributos da gravura tradicional e suas alquimias seculares, mas não menos importantes, das renovadas tendências da gravura digital e dos novos media ao seu dispor, no sentido de lhe conferir a autonomia que ela necessita para subsistir. O campo aberto à gravura pelas novas linguagens híbridas e técnicas não tóxicas, têm projectado o seu impacto de uma forma inovadora e com a vitalidade há muito desejada nos seus domínios.
Based on the oldest demarcated wine region in the world - the Douro and winner of two heritages of humanity granted by UNESCO are world-renowned both for its vineyard landscape and for the archaeological heritage of the Côa Valley. Here is the largest sanctuary of Paleolithic engraving of the world, but the Douro is also in the contemporary scene one of the biggest events of graphic art in the world, creating strength and dimension that goes beyond the borders of the country and is projected for infinite horizons.
Pursuing this aim and ambition achieved, the Biennial of Douro has overcome the challenges of interiority, the economic crisis, the cultural crisis, the engraving crisis itself and it has kept alive the assumptions of the art and the autonomy of the printmaking in the context of the contemporary art. To this end, have contributed the traditional printmaking and its secular alchemy, but also, the renewed trend of digital printmaking and the new media at their disposal, in order to give it the autonomy it needs to survive. The open field to the printmaking by the new hybrid languages and nontoxic techniques have designed its impact in an innovative way and with the vitality so long desired in its fields.
O Diretor e Curador da Bienal,
Nuno Canelas
Douro Património Contemporâneo Douro Contemporary Heritage
Arquitetura | Arte | Imagem Architecture | Art | Image
Exposição Temporária
Galeria das Artes do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa
07 de janeiro a 25 de março de 2024
A exposição dos trabalhos vencedores do Concurso Internacional de Fotografia, Douro Património Contemporâneo, Arquitetura | Arte | Imagem 2018, é uma iniciativa bienal do Museu do Douro, que conta com o apoio mecenático da EDP.
O tema proposto foi a arquitetura das barragens de modo a obter uma relação entre a arquitetura e o seu contexto, materializado também naquilo que é a sua implantação. Consideraram-se também as particularidades das técnicas de construção, que fazem parte do olhar diferenciado de cada participante. Desta forma procurou-se compreender lugares (possivelmente) desconhecidos deste território e promover um novo olhar sobre a fotografia.
Como resultado «três olhares particulares construíram uma perspetiva nova, um outro modo de ver, uma interpretação retocada do património. O que guiou as câmaras foram diferentes modos de sentir a realidade, servindo para fixar a subtileza das emoções, que as imagens transformadas em ato fotográfico provocam no observador comum.».
The exhibition of the winning works of the International Photography Contest, Douro Contemporary Heritage, Architecture | Art | Image 2018, is a biennial initiative of the Museu do Douro, which is sponsored by EDP.
The theme was the architecture of the dams in order to obtain a relationship between architecture and its context, also materialized in what is its implementation. We also considered the particularities of construction techniques, which are part of the different look of each participant. In this way we sought to understand places (possibly) unknown of this territory and promote a new approach on photography.
As a result «three individual visions constitute a new perspective, another mode of seeing and a refined reading of our heritage. The cameras were guided by different ways of experiencing reality, which served to home in on subtle emotions, that the images – transformed through the act of photograph – sparked in the general viewer.».
Exposição da Ci.CLO Bienal Fotografia do Porto
De 8 de outubro a 8 de dezembro na Galeria Ramos Pinto, na sede do Museu do Douro
Artistas: Chana de Moura, Cláudio Reis, Dinis Santos, Duae Collective, Lisa Hoffmann.
Adaptação e Transição pretende contribuir para o debate sócio-ecológico no domínio da cultura visual, apoiada na urgência de se desenvolverem novas formas de relacionamento humanos-natureza, que suportem a estabilidade do meio ambiente e da biodiversidade.
De que forma mobilizações artísticas como esta podem operar nesta conjuntura de grandes contradições, desafiando a necessidade emergente de políticas e ações que questionem as estruturas da governação global, que continuam a promover estratégias ecologicamente insustentáveis? Como diagnosticar esta “crise do nosso tempo” para além do pessimismo que tem caracterizado este estado de passividade global? Qual é a “respons-ability” que queremos incentivar neste contexto de emergência?
Para se continuar nesta caminhada evolucionária de Adaptação, é preciso desenvolver novas relações equilibradas entre espécies que determinem a sobrevivência e estabilidade do planeta; neste processo de de Transição é urgente implementarem-se estratégias mais eficazes de renovação social e ambiental. Estas tarefas que nos implicam a todos, exigem re-imaginar outros modelos colaborativos e apoiar re-orientações perceptuais abertas a outras formas de sentir.
Este grupo de artistas com distintas formações, revelam-nos diferentes perspectivas na abordagem das questões ecológicas, sejam espirituais, sociais ou políticas. As diversas propostas, envolvem fotografia, som e vídeo, formando um campo estético rizomático de figuras adaptadas e em transição. A experiência que se pretende atingir não tenciona ser ideal nem definitiva, mas apenas um convite a estabelecer outros níveis de interconectividade, novas possibilidades de significado que se mantém, naturalmente, em aberto.
Sala de Exposições Temporárias | Museu do Douro, Peso da Régua
20 setembro a 25 novembro 2019
Exposição composta por 70 fotografias a preto e branco, premiadas, dos anos 50, 60 e 70, representativas do percurso do autor.
Eduardo da Costa Teixeira Pinto nasceu na freguesia de S. Gonçalo, Amarante, em 29 de Abril de 1933. Filho de Joaquim Teixeira Pinto e Adelina da Costa Taveira. Irmão mais novo de José da Costa Teixeira Pinto e Aristides da Costa Teixeira Pinto, herdou do seu pai - também fotógrafo e fundador da empresa «Foto – Arte» em 1930, situada em Amarante - o prazer de fotografar.
Começou a tirar as suas primeiras fotografias profissionais em 1950, tornando-se expositor desde 1953 em vários salões de fotografia nos cinco continentes. Entre outros países expôs em Portugal, Espanha, Alemanha, Áustria, Inglaterra, Estados Unidos. Canadá, Jugoslávia, Angola, Brasil, Bélgica, Moçambique, Cabo Verde, Macau, França, Itália e Austrália. Dedicou toda a sua vida à arte fotográfica.
A sua longa experiência de toda uma vida e o seu olhar poético sobre a realidade fizeram de si um dos melhores e mais galardoados fotógrafos portugueses do século XX. A sua obra aborda diversos temas, com destaque para a natureza e a figura humana que tão bem soube conciliar.Com fotografias como «Rodopio», «Igreja de S. Gonçalo», «De Regresso», «Tema de Pintores», «Matinal», «Quietude» e «Tranquilidade», entre outras, obteve inúmeros prémios em Portugal e no estrangeiro.
Ao longo dos mais de cinquenta anos dedicados à fotografia conquistou inúmeros primeiros, segundos e terceiros prémios, além de imensas menções honrosas, troféus e medalhas, nomeadamente o Grande Prémio Camões (1960) – uma das mais altas distinções a nível nacional.
Falecido no dia 4 de Janeiro de 2009, Eduardo Teixeira Pinto era avesso a homenagens e distinções. Deixou um espólio fotográfico de valor incalculável.
Por iniciativa da Câmara Municipal de Amarante, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardozo, localizado nesta cidade, possui uma sala dedicada à obra de Eduardo Teixeira Pinto, aberta ao público desde setembro de 2011.
A Casa da Granja, onde se encontra instalada a Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto, possui uma sala dedicada ao fotógrafo, onde pode ser visto um pouco do seu espólio, aberta ao público desde agosto de 2017.
“AOS OLHOS DE EDUARDO” é uma exposição composta por 68 fotografias a preto e branco, premiadas, dos anos 50, 60 e 70, representativas do percurso do autor.
Inauguração: 2 de agosto 2019. pelas 16:30
Periodo expositivo: 2 de agosto a 30 de setembro
A 4ª Global Print está de volta ao Douro.
Uma região, dois eventos internacionais.
A Global Print e a Bienal do Douro estão alicerçadas na mais antiga região vinícola demarcada do mundo - o Douro. Esta região laureada por dois patrimónios da humanidade atribuídos pela UNESCO e mundialmente reconhecidos quer pela sua paisagem vinhateira, quer pelo património arqueológico do vale do côa (o maior santuário de gravura paleolítica do mundo), o Douro é palco também na contemporaneidade, dos maiores eventos de arte gráfica do mundo, reunindo assim dentro de si, uma força e dimensão que ultrapassa as fronteiras do país e se projecta para horizontes infinitos.
Perseguindo este propósito e ambição alcançada, a Global Print e a Bienal do Douro têm vencido os desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea. Para tal, muito têm contribuído os tributos da gravura tradicional e suas alquimias seculares, mas não menos importantes, das renovadas tendências da gravura digital e dos novos media ao seu dispor, no sentido de lhe conferir a autonomia que ela necessita para subsistir. O campo aberto à gravura pelas novas linguagens híbridas e técnicas não tóxicas, têm projectado o seu impacto de uma forma inovadora e com a vitalidade há muito desejada nos seus domínios.
Nuno Canelas
Curador da Global Print e da Bienal do Douro
Museu do Douro, Sala de Exposições Temporárias: 7 de junho a 23 de julho
Inauguração 7 de junho 2019
Projeto organizado pelo Centro Unesco de Vicenza (Itália) com curadoria de Nuno canelasValeria Bertesina.
Programa desenhado com duas exposições de obra gráfica em simultâneo, uma em Portugal outra em Itália.
Espaço Torga, Sabrosa | 23 de maio a 02 de agosto de 2020
Exposição retrospetiva da obra de Gracinda Marques centrada no território duriense: obra gráfica, desenho e pintura produzidos pela autora entre 1975 e 2018.
“POR ONDE ANDO”, o Douro de Gracinda Marques
Aprecio os meus desenhos como obra de um desconhecido de quem nada sei.
Já não me dizem respeito.
Com a distância temporal as coisas deixam de ser reais. É tempo de nos sentarmos finalmente, sem inquietações nem certezas, abeira da extraordinária ideia de que a nossa pequenez é, ainda assim, pensante e que isso nos permite, nalguns momentos, sermos eternos.
Que cada desenho meu se sinta bem na folha branca que escolhi para suporte do gesto registado a tinta-da-china.
Que os meus óleos se sintam confortáveis nas telas esculpidas a branco com espátula e amor.
Que os seres humanos se sintam bem na sua pele. Eles que foram criados para sentirem em si a maravilha da criação.
Esta parte da minha obra é um agradecimento às mãos que fizeram, e fazem, o Douro e às cabeças que o pensaram.
Hei-de sempre comover-me pelas tarefas diárias devotas às vinhas. São filhos vegetais sobre quem a atenção não descansa nunca.
Desenhá-lo é ama-lo. É registar o passado e descobrir os traços do futuro a aflorar.
Lembrar os que aqui estiveram e os que hoje o cuidam, tantas vezes sem se darem conta da obra-prima em que trabalham.
A arte é a parte esplêndida da vida.
A arte e o amor abrangem a totalidade do universo.
A arte e o amor são a vida.
A arte e o amor não têm rotinas nem medos.
A arte e o amor são os únicos acontecimentos revolucionários da história.
Salão Nobre da Câmara Municipal de Armamar, Armamar | 9 de julho a 16 de setembro de 2019
Casa da Cultura da Mêda | 21/09/2019 a 24/11/2019
Dominique Pichou é estrangeiro de nascimento, mas português de coração, por isso a escolha da região Duriense como cenário da sua exposição no Museu do Douro.
Para quem escolhe grandes formatos na pintura, o Douro serviu-lhe de inspiração à representação da cor, da forma, da linha, e de um espaço de múltiplas interpretações e contrastes.
A geometria da paisagem na pintura de Dominique Pichou traduz a performance vegetal, o traçado minucioso do espaço que o homem construiu como cenário de uma história árdua e persistente, que já foi contada de múltiplas formas.
Nesta interpretação do Douro, Dominique Pichou inventa uma nova visão para o território em que arquitetura, pintura e emoção se entrelaçam.
O Douro, e em particular o Museu, tem o privilégio de receber a sua obra e dá-la a conhecer a quem se interessa por formas diferentes de sentir o Douro.
Dominique Pichou est étranger par sa naissance, mais il est Portugais coeur et âme, c’est pourquoi il a choisi notre région comme sujet de son exposition au Musée du Douro.
Pour les artistes qui choisissent de grands formats en peinture, le Douro leur sert d’inspiration par la couleur, la forme, la ligne et l’espace si riche de multiples interprétations et contrastes.
La géométrie du paysage dans la peinture de Dominique Pichou traduit le mouvement végétale, le tracé minutieux de l’espace que l’homme a construit comme décor d’une histoire laborieuse et persistante, qui a déjà été racontée dejá de bien des façons.
Dans cette interprétation du Douro, Dominique Pichou invente une nouvelle vision de ce territoire dans laquelle l’architecture, la peinture et l’émotion s’entrelacent.
Le Douro et en particulier le Musée ont le privilège de recevoir son oeuvre et de la porter à la connaissance de tous ceux qui sont intéressés par les multiples maniéres de ressentir le Douro.
Fernando Seara
Diretor do Museu do Douro
ao longo dos séculos, ao longo do rio,
o trabalho violento e obstinado dos homens
impôs a cultura da vinha aos ingratos declives fragosos dos xistos,
gravou as paisagens de uma geometria implacável
cujas proezas para se moldar ao relevo,
modulam sem parar,
na luz intensa,
variações de uma infinita fantasia.
au fil des siècles, au long du fleuve,
le travail violent et obstiné des hommes
imposant la culture de la vigne aux ingrates déclivités des schistes,
a gravé les paysages d'une géométrie implacable
dont les prouesses, pour s'adapter au relief,
modulent sans cesse,
dans la lumière,
des variations d'une infinie fantaisie.
Dominique Pichou
Douro: Matéria e Espírito
Exposição Permanente
Inauguração 14 de março de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua, reformulação a 2 de dezembro 2018
Projeto museográfico e produção Museu do Douro | Cariátides produção de projetos e eventos culturais e Providência Design
“Douro: Matéria e Espírito” foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro Matéria e Espírito expõe.
A exposição está organizada em dois pisos da sala central de exposições do museu.
No piso 0 a exposição é desenvolvida ao longo de uma grande linha temporal – desde a pré-história ao século XXI. Esta linha assenta sobre os momentos de viragem no território e datas históricas que narram como a região caminhou para a especialização na produção vinícola, cultura que moldou profundamente a paisagem, e culmina na declaração do Alto Douro Vinhateiro (ADV), em 2001, como Património Mundial da Unesco. O percurso neste piso conclui-se com a passagem para uma linha temporal anual, cíclica, distribuída pelas 4 estações que organizam o ciclo da vinha e do vinho. No centro da sala sobre uma maqueta da RDD, que permite interação, são projetados vários filmes com informação estatística, patrimonial, geográfica, enológica da RDD.
No piso 1 através de dispositivos mais visuais apresentam-se diversos aspetos da produção e comercialização vinícola da região – que vão desde a garantia da excelência do laboratório ao desenvolvimento de imagens de marca, que se exprimem na distribuição mundial dos vinhos do Douro e Porto. São também exploradas as qualidades sensoriais do vinho, que simultaneamente celebram a cultura do vinho e contribuem para que o público possa conhecer as características enológicas dos diferentes vinhos.
O Museu do Douro dispõe de audioguias e app em:
Língua Gestual Portuguesa, Português, Inglês, Francês, Castelhano e Língua Gestual Internacional.
Exposição temporária
Museu do Douro, Peso da Régua | 23 de março a 20 de maio 2019
Exposição dos desenhos originais de Almada Negreiros produzidos para ilustração do livro Fábulas de Joaquim Manso (1936).
Está também exposto um exemplar do livro (1ª ed. Lisboa: Livraria Bertrand, 1936), bem como réplicas das oito estampas coloridas.
Wine-bar do Museu do Douro
1 de dezembro de 2018 a 14 de janeiro de 2019
A autora pinta e desenha desde que se conhece. A sua pintura é assumidamente figurativa, gestual e intuitiva, sem deixar de ser conceptual e carregada de simbologia. Reflete e cruza memórias longínquas e mais recentes, bem como estados de espírito e imagens antes vistas, em lugares e momentos talvez imaginados. As suas séries de pintura versam sobre a Vida, sobre o Mundo em que vivemos, sobre sentimentos e sobre os relacionamentos. As figuras surgem como que a representar interlocutores possíveis numa conversa infindável de encenações.
Exposição Itinerante
Museu do Côa | 06 de junho a 31 de julho de 2020
Na longa duração, a produção artística de Sobral Centeno, exposta em várias séries (e sub-séries) que a podem datar, num quadro de alusões e coerências propõe-nos, num suposto fechamento, uma abordagem às vivências e referências a várias latitudes e geografias e causas.
A “causa” desta exposição, “O Douro à tua frente”, visa, necessariamente ser um hino, uma homenagem às gentes durienses, aos seus lugares de memória, aos tempos da infância do próprio Artista.
Sempre o gestualismo marcou as obras de Centeno, os valores de expressão (de sentimentos profundos) que a paleta, normalmente restrita, acentuava.
Mas, agora, a ênfase dos negros, suas gradações ou diluições (as aguadas) acentuam a visão de um Douro mais agreste (necessariamente mais perto de Miguel Torga) onde cabem o rio fundo, as margens sombrias (de poucas alegrias), as montanhas, as velas e as barcas (de naufrágios) e, mais longe, capelinhas e cruzes (de salvação e morte)…
O tratamento da cor, as pinceladas expressivas, neste quadro mental, estabelecem nexos ou referências prováveis a Hartung, Yves Klein, nas referências cultas e nos gestos quase impuros.
A escala de alguns trabalhos, na sua infinda horizontalidade, instala, ainda, na exposição a ideia da panorâmica, uma outra forma de ver e rever.
Mais uma cruzada vencida de Centeno?…
In its long standing, Sobral Centeno's artistic oeuvre, spread throughout several series (and subseries) which may locate it in time, suggest, within a framework of allusions and coherences, as a supposed closure, an approach to the lived experiences and references of several latitudes and geographies and causes.
The “cause” for this current exhibition, “The Douro before you”, is the urge for a hymn, an homage to the Douro people, its places of recollection, the childhood years of the Artist himself.
Action painting has always been key in Centeno's works, a valuation of expression (of inner feeling) that a usually narrow palette made visible.
But now, the emphasis on black, its gradations or dilutions (watery dilutions) underlines a vision of a harsher Douro (necessarily closer to that of Miguel Torga), containing a deep river, its dark banks (of so few joys), the mountains, the sails and the boats (their shipwrecks) and, further away, small chapels and crosses (of redemption and death)…
In this frame of mind, the approach to colour, the expressive brushstrokes, establish nexuses or are a likely reference to Hartung and Yves Klein, in their scholarly citations and almost impure gesturing.
Moreover, the scale of some works, their endless horizontal layout, endows this exhibition with the idea of panorama, a distinct way of viewing and re-viewing.
Yet another victorious crusade for Centeno?…
Prof. Jubilado da FLUP
Diretor do Museu Amadeo de Souza-Cardoso - Amarante
Prof. Emeritus of FLUP
Amadeo de Souza-Cardoso Museum Director
Inauguração 9 de dezembro de 2007, Cais de Barca d’ Alva, Figueira de Castelo Rodrigo
Coordenação Museu do Douro | Comboios de Portugal
Exposição itinerante
MIDU, Museu do Imaginário Duriense, Tabuaço | 18 de abril a 17 de junho de 2018
Exposição comemorativa do 120.º aniversário da chegada do comboio a Barca d’Alva e da ligação da linha do Douro com a fronteira espanhola. A exposição apresenta a história da linha do Douro desde a projeção da empreitada até à sua construção.
Exposição de Pintura
Inauguração: 2 Março de 2018, 16 horas, Museu do Douro
Organização: Museu do Douro
Parceria: Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto
Exposição Temporária
2 Março - 20 Maio de 2018
“adi VINHO, motivo o vinho enquanto símbolo a acrescentar a uma obra prosseguida desde 1973 na sua abertura conceptual, certificada pela imaginação simbólica entre afeições e a compreensão desejada sobre a pessoa do autor. Mas comecemos pelo princípio, anos depois do referido ano, com o convite do Dr. Manuel de Novaes Cabral para um encontro no IVDP. Aceite o convite, a justificação da realização de pequenas pinturas surgiu como modo de celebrar o encontro, dar-lhe continuidade depois por meio das palavras que ampliam o sentido mudo. Mas as palavras são também a maneira de situar e ultrapassar os silêncios concomitantes no diverso jogo do adivinho presente na hospedagem, que dá sentido à vida, sermos todos convidados dela.”
Emerenciano
Características técnicas das obras: Colagem com pintura acrílica.
Biografia
Emerenciano licenciou-se em pintura no ano de 1976 na Escola Superior de Belas Artes do Porto, sendo bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1977-1978 e em 1986. Em 1973, ainda aluno da Escola Superior de Belas Artes do Porto, define por aproximação à escrita a sua pintura, título da primeira exposição individual que realiza na Galeria Módulo, Centro difusor de Arte, em 1979, no Porto, iniciando no ano seguinte uma participação regular em exposições internacionais de Arte Postal e de Poesia Visual. Esta faceta marca a sua obra, próxima da poética dos correios, caracterizada pelo pequeno formato, o envelope, o bilhete-postal, o selo e carimbo. Através de símbolos que inventa assume o uso do carimbo.
Participa em inúmeras exposições coletivas no país e de também no estrangeiro, nomeadamente em, Espanha, Coreia, Brasil, México, Alemanha, Rússia, Egipto e França.
Exposição Internacional de Gravura
Inauguração 1 de agosto de 2017
Coordenação Geral Nuno Canelas
Promotor Núcleo de Gravura do Douro e Museu do Douro
1 de agosto a 30 de setembro de 2017
GLOBAL PRINT, ARTE GLOBAL, COMUNICAÇÃO E... QUE MAIS?
Da exposição 3ª Global Print 2017, que inauguramos este ano, oferece-se ao visitante um apanhado de 543 artistas, provenientes de 67 países de todos os continentes. Trabalhos de nomes consagrados, professores catedráticos, mas igualmente de muitos jovens recém-formados e estudantes, são expostos juntos em diversas mostras coletivas, ressaltando desde logo, a diversidade cultural, a diversidade técnica, o virtuosismo e a inovação criativa, mas acima de tudo, a riqueza e excelência da comunicação através da arte, esse sim, o verdadeiro propósito da sua existência e da BIENAL DO DOURO.
Assumindo a responsabilidade de ser a única Bienal de obra gráfica do país, a sua evolução desde a sua origem em 2001, colocam-na hoje num patamar inimaginável a par das mais importantes Bienais do mundo. A comprovar tal fasquia, salientam-se as exposições de homenagem a artistas mundialmente reconhecidos como Antoni Tàpies, Paula Rego, Vieira da Silva, Octave Landuyt, Gil Teixeira Lopes, Nadir Afonso, David de Almeida, Bartolomeu do Santos, Júlio Pomar entre outros, mas também pela abrangência e internacionalidade alcançada.
A parceria com o Museu do Douro, com o Núcleo Museológico de Favaios, Pão e Vinho, o Museu do Côa, o Centro Interpretativo Miguel Torga e outras instituições da região, comprova igualmente a dimensão deste projeto, transformando o Douro numa verdadeira capital mundial da gravura rupestre e contemporânea.
https://www.globalprintdouro.com/
https://www.bienaldouro.com/
Exposição de fotografia
Inauguração 7 de julho de 2017
Coordenação Geral Virgílio Ferreira
Promotor Museu do Douro
7 de julho a 29 de agosto de 2017
A Plataforma de Fotografia Ciclo é uma estrutura independente de pesquisa, formação e criação, na área da fotografia e a sua interação com outras disciplinas artísticas, ambientais e sociais.
A formação dos participantes contemplada por oficinas, residências artísticas, seminários e mentorias levadas a cabo por uma equipa eclética de artistas formadores, curadores e investigadores.
A saber: Virgilio Ferreira (coordenador do projeto), Maria do Carmo Serén, Paulo Catrica, Rita Castro Neves, Álvaro Domingues, Susana Lourenço Marques, Olívia da Silva, Pedro Sena Nunes, João Lima, Tiago Porteiro e Manuela Ferreira, Rui Leal, Luís Fernandes, David Antunes, Krzysztof Candrowicz, Ricardo Mendes, Christian Barbe, Pedro Leão Neto, Marco Rocha.
A equipa constítuida por profissionais ligados à fotografia, mas também a outras disciplinas artísticas, à filosofia, às ciências sociais e ambientais –responsável por levar os participantes a desencadear processos de pensamentos criativos e por estimular a produção artística transversal a diversos conhecimentos e experiências.
Numa lógica colaborativa, pretendeu-se, acima de tudo, ajudar os autores/participantes a desenvolver uma visão pessoal e criativa e a cruzar a fotografia com outras disciplinas artísticas, ambientais e sociais.
Durante 12 meses os autores, nomeadamente, Daniel Magalhães, Douglas Rogerson, Francisco M. Gomes, João Monteiro, Luís Preto, Maria Oliveira, Marisa Bernardes, Mide Plácido, Telmo Sá, tiveram a oportunidade de criar um novo corpo de trabalho discursivo e experimental, com supervisão de fotógrafos e investigadores de renome nacional e internacional. Culminando numa exposição colectiva itinerante em território nacional e internacional em colaboração com museus, galerias e festivais. Em cada uma das exposições haverá conversas com os artistas promovendo o contacto artista-público.
“É esta uma exposição de fotografias - de imagens materializadas, portanto - daqueles que durante um ano, juntos, percorreram caminhos. Quem está neste Ci.CLO - das coisas, da fotografia, do fazer – mostra aqui o que chamamos o culminar de um processo, que aparentemente individual, todavia se consolida a partir de um grupo. (...)” Rita Castro Neves
Exposição de fotografia de Ricardo Raminhos
Inauguração 18 de maio de 2017 | 17h00
Coordenação Geral Museu do Douro
Curadoria Alexandre Sampaio
de 18 de maio a 02 de julho de 2017
O Casal do Vale, situado na Presegueda, aldeia da freguesia de Vilarinho dos Freires (Peso da Régua), é composto por uma casa de habitação mobilada (Casa do Vale), casa dos caseiros, casa de lagar e armazém, cardenho e um pequena parcela de vinha em socalcos tradicionais (Vinha do Vale).A vontade da legatária, Irene Viana Pinto, além de perpetuar o nome da sua família, em particular o de seu pai, o médico Egídio Viana Pinto, era dar à região um local que permitisse aos visitantes conhecer in situ o modo de vida de uma família duriense de viticultores.
Com o intuito de dinamizar e valorizar este legado, o Museu do Douro, convidou o fotógrafo Ricardo Raminhos a captar a essência e particularidades de uma casa do século XIX e da sua envolvente.
"Corpo fotográfico que emerge das referências imagéticas entre habitação e lar, «Casa da Presegueda» enovela-se com um discurso de uma presença afetiva ausente, e do espaço como intimidade e identidade construídas. Ao percorre-lo, recorremos a que memórias para justificar o sentido de habitar? A que tempo nos socorremos? Qual o real que a fotografia transporta, a da casa que visitamos, cristal lapidado ao público, ou já outra, já mais nossa, corpo disforme, ferido e fugidio?"
Alexandre Sampaio
FILUM & GRANUM, a Filigrana por Liliana Guerreiro.
Inauguração 5 de agosto 2016, 17h00, espaço da loja do Museu do Douro
Espaço da loja do Museu do Douro | 5 de agosto a 7 de outubro de 2016
Liliana Guerreiro dedica o seu trabalho à reinterpretação da joalharia tradicional, com enfoque na filigrana. A designer desconstrói as peças e técnicas tradicionais, evidenciando os seus elementos básicos.
Estarão expostas as peças mais emblemáticas do percurso de Liliana: o colar Leveza, primeira peça desenvolvida no contexto do "projecto Leveza: reanimar a filigrana 2004"; o colar Malha, que lhe valeu o 1º Prémio no 1º Concurso Internacional de Design de Joalharia, entre outros.
Poderão também ser vistas algumas peças tradicionais que servem como fonte de inspiração para a designer, fotografias da Oficina e os seus cadernos de desenhos como processo de trabalho.
Será também apresentada a coleção Douro que tem como referência a paisagem, a cor, topografia, e a sensualidade dos socalcos da região vinhateira. Peças subtis, mas carregadas de elegância e criatividade, que servem de acessório permanente e intrínseco.
As peças, colares, brincos e alfinetes em plaquete de ouro, são produzidos manualmente com a técnica de Filigrana, tendo como base a linha Malha.
Malha é desenvolvida a partir da repetição dos terminais dos relicários do séc. XIX. A complexidade e minúcia da filigrana, paradoxalmente contrariada pela clareza da geometria e subtileza das formas.
Liliana Guerreiro é uma das mais proeminentes designers de joalharia contemporânea. O seu trabalho atravessa fronteiras, tendo como mercados prioritários EUA, Japão, Itália e Bélgica.
Em Portugal, a coleção está à venda na loja do Museu do Douro, nas lojas Elements (Porto e Lisboa), no Museu de Serralves, no Porto, e através da sua loja online – www.lilianaguerreiro.com
Inauguração 11 de agosto de 2016, Museu do Douro
Coordenação Museu do Douro | VIII Bienal Internacional de Gravura do Douro
A VIII Bienal Internacional de Gravura do Douro homenageia o pintor e escultor Júlio Pomar, uma referência na produção artística contemporânea em Portugal. A exposição conta com cerca de 30 gravuras do autor, das décadas de 60, 70 e 80 do século XX e está patente ao público no Museu do Douro de 10 de agosto a 31 de outubro de 2016.
Alicerçada na mais antiga região vinícola demarcada do mundo - o Douro, região laureada por dois patrimónios da humanidade atribuídos pela UNESCO e mundialmente reconhecidos quer pela sua paisagem vinhateira, quer pelo património arqueológico do vale do côa (o maior santuário de gravura paleolítica do mundo), o Douro é palco também na contemporaneidade, de um dos maiores eventos de arte gráfica do mundo, reunindo assim dentro de si, uma força e dimensão que ultrapassa as fronteiras do país e se projecta para horizontes infinitos.
Perseguindo este propósito e ambição alcançada, a Bienal do Douro tem vencido os desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea. Para tal, muito têm contribuído os tributos da gravura tradicional e suas alquimias seculares, mas não menos importantes, das renovadas tendências da gravura digital e dos novos media ao seu dispor, no sentido de lhe conferir a autonomia que ela necessita para subsistir. O campo aberto à gravura pelas novas linguagens híbridas e técnicas não tóxicas, têm projectado o seu impacto de uma forma inovadora e com a vitalidade há muito desejada nos seus domínios.
Assumindo a responsabilidade de ser a única Bienal de obra gráfica do país, a sua evolução desde a sua origem em 2001, colocam-na hoje num patamar inimaginável a par das mais importantes Bienais do mundo. A comprovar tal fasquia, salientam-se as exposições de homenagem a artistas mundialmente reconhecidos como Antoni Tàpies, Paula Rego, Vieira da Silva, Octave Landuyt, Gil Teixeira Lopes, Nadir Afonso, David de Almeida, Bartolomeu do Santos e agora a Júlio Pomar.
Nuno Canelas – Diretor e Curador da Bienal
Cartaz
PROGRAMA I PROGRAM www.bienaldouro.com
Coordenação Museu do Douro
Museu do Douro | 14 de março a 4 de abril 2016
O conjunto de painéis da colecção da Casa do Douro, da autoria do pintor Joaquim Lopes, retrata uma viagem pelo rio do vinho do Porto – o Douro. Estas telas foram encomendadas pela Casa do Douro para a decoração do seu stand na I Exposição Colonial Portuguesa, de 1934, que decorreu nos jardins do Palácio de Cristal.
Evocando o ciclo do vinho desde a região produtora até à cidade do Porto, estas telas, dispostas originalmente em banda, possuem diversas particularidades que as tornam únicas dentro da obra do autor e no panorama da arte portuguesa, uma vez que são um dos raros exemplos de arte efémera que subsistiu à voracidade do tempo.
Talvez pelo curto tempo de execução, tecnicamente as obras revelam um pintor com uma pincelada mais larga, solta e muito segura, que define os planos em grandes manchas geométricas, que compõem a paisagem através da diversidade da cor e da intensidade da luz. As figuras são estudadas em rápidos estudos a lápis, como as que apresentamos.
Como obras de arte efémera, frágeis por natureza, foram resistindo à acção do tempo e aos agentes a que estiveram expostas, apresentando sinais de degradação que punham em risco a sua continuidade.
A profunda intervenção de conservação e restauro, realizada pelo Museu do Douro, restituiu-lhes os valores estéticos e físicos próximos dos originais. A este propósito, o visitante pode conhecer as diferentes etapas da intervenção de conservação e restauro realizada pelos técnicos do Museu. Esta será certamente uma oportunidade para contactar com uma realidade raramente visível mas essencial para a preservação do nosso património.
Inauguração 8 de abril de 2016
Coordenação Museu do Douro | Serviço Educativo e Serviços de Museologia
Museu do Douro | 15 de abril a 26 de julho de 2016
A exposição aponta caminhos de pesquisa sobre a paisagem que muito importa ao Museu do Douro acolher e acompanhar. O visitante pode encontrar hipóteses de mapeamento de uma pesquisa, no âmbito da arquitetura paisagista e redescobrir (ou ganhar consciência) de mais modos de viver e estar nesta paisagem tão particular, património da humanidade desde 2001.
Segundo Bruno Latour a linguagem falada (incluindo a da ciência) não descreve o mundo mas é a linguagem e a realidade que cria mundos. A caminhada é aqui uma possibilidade estética de viver as paisagens e constituiu-se como método de pesquisa. Várias pessoas de diferentes sexos, profissões e idades percorreram os percursos no vale do rio Corgo definidos pela autora e construíram com a cadência dos seus passos, respirações, reações e ideias, mais pontos de vista que acrescentam camadas, para além da visão, para interpelar as paisagens que, aqui, importam, neste museu do território. Conhecer mais para melhor proteger e pensar.
Esta exposição integra o projeto anual Ficção =>Matéria 2015 e 2016 do programa de educação "eu sou paisagem" e realizou-se no âmbito da parceria Museu do Douro com a UTAD – Curso de Mestrado de Arquitetura Paisagista.
Carla Cabral (1970) é licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Arquitetura Paisagista pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Está a desenvolver o seu programa de mestrado em Arquitetura Paisagista "Conhecer a paisagem com os pés no chão" na UTAD em parceria com o Museu do Douro.
Inauguração 3 de junho de 2015
Coordenação Serviço Educativo
Museu do Douro | 3 de junho a 31 de dezembro de 2015
Uma paisagem é sempre uma construção enamorada e tensa entre matéria e ficção, entre solo, vento, expectativa, desolação, desejo, novidade ou gesto repetido e repetido e repetido.
Pode a matéria ser ficcionada?
Pode a ficção ser matéria concreta e palpável?
Na sua 4ª edição, o BIOS Matéria <=> Ficção age e pensa sobre as relações evidentes e menos evidentes entre os lugares e os seres humanos e não humanos que os habitam e que se influenciam mutuamente.
Ensaia-se a ultrapassagem das equivalências, dos pensamentos binários, avesso à criação e ao desvio. A possibilidade de interrogar a matéria (da paisagem) como material para ficcionar ou pensar a ficção como matéria essencial à compreensão oxigenada da vida e também das particularidades dos lugares deste território.
Mostra
Nesta mostra é apresentada uma síntese de momentos realizados pelos participantes deste projeto, que pode ser consultada nos sacos transparentes e nos écrans de televisão.
A par são apresentadas peças que foram realizadas ao longo do projeto bem como objetos que constroem simbolicamente uma paisagem.
O modo de expor procurou ultrapassar uma ideia da ‘verdade’ da museografia internacional, herdada do iluminismo, citando de modo intuitivo os antigos “gabinetes de curiosidades” em que a organização dos objetos obedecia a mais imperativos que o do “certo” e do “errado”.
Por outro lado, o dispositivo do andaime sugere esta nossa vontade de não esgotar na data da abertura as possibilidades de trabalho que ficam em aberto ao procurar mais do que equivalências entre matéria e ficção.
Assim e mais uma vez, apresenta-se a mostra do trabalho da equipa do Serviço Educativo, em parceria com os agentes culturais e educativos, com professores e educadores, com crianças, com jovens, com seniores e outros adultos interessados no trabalho em comum, no território da Região Demarcada do Douro.
PARTICIPANTES
ARMAMAR
JI Armamar - Maria Edite Ribeiro, Maria Glorinda Rodrigues, Rosália Botelho
EB José Manuel Durão Barroso - Alice Sousa, Arminda Cardoso, Zélia Santos
EB2,3/S Gomes Teixeira – Maria Fernanda Rocha
LAMEGO
JI Britiande – Alda Fortes
JI Cepões – Maria Helena de Almeida
JI Lalim – Ana Filipe
JI Valdigem – Maria de Lurdes Maravilha
Centro Escolar Lamego N.º 2 – Ana Cecília Martins; Isabel Rei; Maria Fernanda Henriques
Centro Escolar Lamego - Sudeste – Cristina Zagalo; Maria Lúcia Portugal
PESO DA RÉGUA
Centro Escolar da Alameda - Céu Ramos, Fernanda Mesquita; Filomena Marques; Ilda Valente;
Mariana Meireles; Sofia Reis
EB2/3 de Peso da Régua – Helena Ventura, Irene Guedes; Isabel Aguiar, Lídia Florisa
ES/3 Dr. João de Araújo Correia - Artur Matos
Santa Casa da Misericórdia de Peso da Régua – Maria Fernanda Gomes
Universidade Sénior - Cármen Vale
SABROSA
Agrupamento Escolas de Sabrosa – Ana Maria Marinho; Maria João Monteiro, Maria José Bebiano
VILA REAL
JI EB Nº2 Vila Real - Lúcia Gonçalves
JI da Escola N.º 6 - Isabel Barros
MIRANDA DO DOURO
AEPGA- Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino -
PALOMBAR - Associação da Conservação da Natureza e do Património Rural João Ramos - Peso da Régua
Inauguração 09 de outubro
Coordenação Museu do Douro
Museu do Douro | 09 de outubro a 21 de fevereiro de 2016
Armanda,
Há muitos anos, mesmo muitos, tantos quantos separam a vida da morte, o meu irmão, o pintor Nuno Barreto, disse-me: "António, retém este nome, Armanda Passos! Conheço-a muito bem. É uma pessoa rara. Uma pintora especial." Foi assim, minha cara Armanda, que a conheci. Por procuração. In absentia. Mas com a rigorosa certeza do Nuno.
Seu,
António Barreto
Lisboa, setembro de 2015
Gordas, bisbilhoteiras, intriguistas, secretas, poderosas, ameaçadoras, metediças, matronas, matreiras, doces, castas, voluptuosas e brincalhonas, as mulheres de Armanda organizam os nossos pesadelos e habitam os nossos sonhos. São as mulheres.
As mulheres de Armanda são fortes, determinadas, reservadas e misteriosas, guardam segredos e espalham rumores, tecem intrigas e contam boatos, povoam histórias que são os seus quadros. Somos nós.
Os olhos das mulheres de Armanda vêem, observam, fitam, investigam, meditam, dizem, ouvem, sentem, são negros e escuros, mas brilham na cor dos seus quadros, no céu dos seus fantasmas e na espessura dos seus sonhos. São os seus olhos. São nossos.
Os bichos de Armanda são divertidos e monstruosos, tiram do peixe e da ave, saem ao percevejo e à enguia, vêm do ornitorrinco e do okapi, parecem-se com sapos e alforrecas, assemelham-se a cangurus e abelharucos, são poéticos e terríficos, quase carinhosos e domésticos, invadiram os seus quadros e ficam por ali, a viver connosco, nunca mais nos largas… Quase ouvimos as suas gargalhadas provocadoras. São os outros.
António Barreto
Inauguração 28 de agosto de 2015
Coordenação Museu do Douro | Câmara Municipal de Peso da Régua
Teatrinho de Peso da Régua
28 de agosto a 18 de setembro de 2015
A Fundação Museu do Douro F.P. e a Câmara Municipal de Peso da Régua apresentam no próximo dia 28 de agosto, às 17 horas, no Teatrinho de Peso da Régua, a exposição de pintura “Memórias Douro IV”, da autoria do Pintor Joaquim Pedrosa Moreira, que assina as suas obras sob pseudónimo PEDRO SA. Trata-se de uma mostra constituída por 26 obras em óleo sobre MDF inspiradas no trabalho de dois importantes fotógrafos da primeira metade do século XX: Emílio Biel e Domingos Alvão.
A paixão do Pintor pelo Douro foi determinante para a escolha do tema exclusivo da série de Exposições “Memórias Douro” de que esta é a quarta edição. Captou as cores, o pormenor e o geral, o típico, o peculiar, o carácter, o trabalho do povo duriense de uma época, conseguindo combinar realidade com criação para mostrar a simbiose entre um quadro pintado e um documento “etnográfico”.
Sobre esta paixão de uma vida pelo Douro, o Pintor conta-nos que é este amor que impulsiona a criação dos seus quadros e que, a sua exposição no Douro era fundamental pelo seu simbolismo: “Porque as Memórias Douro são memória do mundo”.
Do currículo do Pintor Joaquim Pedrosa Moreira faz parte a sua participação em Exposições Coletivas, nomeadamente no10th ECET Congress na Alfândega do Porto, na Exposição Coletiva C.N.O.D. realizada no Átrio Assembleia da República e no Átrio Ministério das Finanças em Lisboa.
A exposição “Memórias Douro IV” pode ser visitada no Teatrinho de Peso da Régua até ao dia 18 de setembro, de segunda a sábado, das 10h às 12h30 e das 14h30 às 17h.
Inauguração 2013, National Geographic Society, Washington, EUA.
Coordenação Museu do Douro
Exposição itinerante
AUDIR, Auditório de Peso da Régua | 5 de junho a 31 de julho 2018
À proa dum navio de penedos - © Museu do Douro, fotografia Manuel João Raimundo Prates
Coletânea fotográfica concebida a partir do espólio fotográfico do Museu do Douro. A referida exposição foi realizada no âmbito da ação de promoção do Douro no Mundo.
Exposição itinerante
28 de setembro 2017 a 29 março 2018 | CICA - Centro Interpretativo do Castelo, Carrazeda de Ansiães
Domingos Alvão, (Porto, 1869-1946) foi aprendiz na casa Biel. Guardou desse tempo o conhecimento do espaço a fotografar, o olhar panorâmico, o profissionalismo (…)
As imagens do Douro resultam de uma encomenda feita em 1933 pelo Instituto do Vinho do Porto à Casa Alvão para levantamento exaustivo da região demarcada do Douro e das atividades ligadas à produção da uva e do vinho.
Inauguração: 14 de Dezembro de 2003, Armazém 43, Peso da Régua
Organização: Museu do Douro
Exposição permanente
“Ao apresentar a exposição «Jardins Suspensos», como um dos resultados do trabalho da respetiva estrutura de projeto, o Museu do Douro assume a vocação de «Museu do Território» e de «Museu da Vinha e do Vinho» que ressalta, de resto, da Lei da sua criação. (…) Centrada na vinha e nos vinhos do Douro, a exposição privilegia uma leitura sequencial da atividade vitivinícola na região, fazendo, sempre que possível, confrontar as práticas tradicionais com as mais recentes. A paisagem vinhateira destaca-se aqui, simbolicamente, através da construção de trechos de muros de socalcos, com tecnologia tradicional, evidenciando a arte de mestres pedreiros da região, embora se apontem, também, outras técnicas mais recentes de produção da paisagem «evolutiva e viva» do Douro.” (Gaspar Martins Pereira – Jardins Suspensos, Roteiro da Exposição).
outubro a novembro de 2015 no Museu do Douro
“Extinção” – Esta exposição é composta por oito obras da Pintora Armanda Passos das quais duas são propriedade da Fundação Museu do Douro por protocolo de doação da referida Pintora. Esta mostra ficará exposta no edifício sede do Museu do Douro, durante o mês de setembro de 2015.
Isabel Saraiva
18 de maio a 05 de julho de 2015, Museu do Douro, Peso da Régua
“… As pontes de Isabel Saraiva são reais. São as pontes do Porto serena e metonimicamente convocadas na construção de diálogos. Apesar de reais, há nelas uma livre vibração imaginativa que tanto agrega como posterga estéticas e tendências. De facto, o paisagismo urbano que se presentifica estabelece conexões com uma visão polarizada da arte vanguardista. Por um lado, um certo abstracionismo pactuante com “uma pureza estética, cultural e ideológica” (Greenbberg); por outro, formas angulares de aspecto dinâmico a alvitrarem o vorticismo; mas, sobretudo, a demanda do geometrismo, enquanto princípio organizador da mente, na veiculação do figurativo que estabelece tensões com o elemento verbal. São pontes em hesitante diálogo entre o sensível e o inteligível, “entre a anima e o superego” (Jung). …“
Isabel Ponce Leão
Autora Carina Martins
Inauguração 09 de abril de 2015, Museu do Douro, Peso da Régua
A partir de uma ideia-base assente num paralelismo entre barragens e cidades, elaborou-se um trabalho fotográfico resultante de uma abordagem pessoal de várias visitas prospectivas às diferentes centrais hidroeléctricas da Aguieira, Baixo Sabor, Foz Tua e Bagaúste. Estas presenças imersas num território distante das nossas rotinas - física, culturalmente e politicamente - são para a maioria de nós uma realidade não visível: paisagens industriais que nascem como resultado das necessidades de uma sociedade contemporânea e que são como um sinal da nossa dependência dessa natureza. O território inacessível torna-se visível e em pouco tempo erguem-se novas cidades e novas vivências. De um lado uma realidade escondida, do outro uma inesperada experiência de espaços urbanos.
Inauguração 19 de agosto 2011, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
O trabalho do arquiteto Mário João Mesquita, realizado sob a forma de reportagem fotográfica, insere-se no âmbito do seu projeto de recolha visual do Vale do Douro, entre Freixo-de-Espada-à-Cinta e o Porto. É um documento de matriz realista através do qual se dá nota do que ainda hoje se pode ler da expressão tectónica, territorial e social do sistema de Lugares ao longo deste território, unidos por traços de identidade comuns muito fortes.
Inauguração 16 de outubro de 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição de obras da artista plástica Necas Nicolau de Almeida que utilizou colagens, folhas de videira, cachos de uvas, gavinhas e rolhas nas suas obras com fundo de aguarela. Esta exposição de beneficência reverteu a favor do Instituto de Surdos Mudos da Imaculada Conceição.
Inauguração 16 julho de 2009, Museu do Douro, Peso da Régua
Exposição de fotografia de Oded Shimshom; Aníbal Lemos; Jamey Stillings; Júlio de Matos. Esteve patente na sala do Restaurante “A Companhia” do Museu do Douro, aquando da visita dos 40 Embaixadores dos cinco continentes, acreditados em Portugal, no âmbito do programa “Mundo no Douro”. Foi promovida em parceria com Douro Azul, a Estrutura de Missão para a Região Demarcada do Douro e Turismo do Douro.
Inauguração 11 de Agosto de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Núcleo de Gravura de Alijó | Museu do Douro
Na 7ª Edição da BIENAL DO DOURO 2014 estiveram representadas 1.200 OBRAS, de 530 ARTISTAS, de 71 PAÍSES de todos os continentes. Além das várias exposições espalhadas pela região do Douro, ocorreram workshops e conferências. O Museu do Douro acolheu uma parte da mostra e recebeu a exposição de Homenagem a Bartolomeu Cid dos Santos, comissariada por António Canau.
PDF da exposição
Inauguração 14 fevereiro 2014, Museu do Douro, Peso da Régua
Exposição de fotografia de Vergílio Ferreira sobre a emigração, em particular de Portugal para o Norte da Europa. Neste novo trabalho fotográfico Virgílio Ferreira procurou representar ideias de identidade híbrida e explorar conceitos do “Terceiro Espaço”, do “Velho e do Novo”, bem como a polaridade de viver entre culturas, idiomas, paisagens e fronteiras estrangeiras. De uma forma subjetiva e metafórica o autor pretendeu abordar sentimentos e ideias de diferença ou estranheza, as fronteiras, a memória, a identidade, a mobilidade e o cosmopolitismo.
Este projeto fotográfico foi desenvolvido durante o ano 2013, e está integrado no prémio Europeu 1000 Words Award, organizado pela 1000 Words Photography (UK), em colaboração com a Cobertura Photo (Espanha), Atelier Visu (França), e em associação com a Magnum Photos. A exposição é acompanhada .
Inauguração 9 de novembro 2013, Museu do Douro, Peso da Régua
Três documentários e sete projetos fotográficos compõem “Mesão Frio: Percursos de uma identidade”, um conjunto de trabalhos resultante da Residência Artística de Fotografia e Cinema Documental do Mestrado em Comunicação Audiovisual da Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE). Esta mostra pretende levar os visitantes numa viagem por Mesão Frio, acompanhando as gentes e lugares que coabitam entre um progresso turístico permanente e um desenvolvimento social, económico e cultural lento e, por vezes, esquecido.
A abertura oficial da exposição foi acompanhada da projeção dos respetivos filmes.
Inauguração 7 de setembro de 2013, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Cinemateca Espanhola
Na edição de 2013, o CINECOA prestou homenagem a Luís Buñel (1900-1983), um dos grandes nomes do cinema. O Museu do Douro associou-se a este grande evento com a apresentação ao público da exposição fotográfica “O México fotografado por Luís Buñel. Paralelamente a esta mostra foi exibido um ciclo de cinema do realizador.
Inauguração 31 de agosto 2013, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Núcleo de Gravura de Alijó | Museu do Douro
Resultante de uma parceria estabelecida com a Câmara Municipal de Alijó e o Núcleo de Gravura de Alijó, esta exposição esteve patente na Galeria Ramos Pinto e no segundo piso da sede do Museu do Douro. Foi possível exibir nesta mostra todas as técnicas de arte gráfica, desde a gravura tradicional, litografia, xilogravura, linóleo e outras técnicas mais hibridas com recurso à fotografia ou às novas tendências digitais. Assumindo a responsabilidade de ser a única Bienal de obra gráfica do país, tem vindo a consolidar-se como referência no contexto da gravura nacional e internacional desde a sua criação em 2001, sempre com a parceria do Museu do Douro. Salientam-se as exposições de homenagem a artistas mundialmente reconhecidos como Antoni Tàpies, Paula Rego, Vieira da Silva, Octave Landuyt, Gil Teixeira Lopes, David de Almeida entre outros, mas também pela abrangência e internacionalidade alcançada com mais de 100 países representados de todos os continentes.
Inauguração 18 de janeiro 2013, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição itinerante
No seguimento da incorporação no Museu do Douro, a título de depósito, de uma parte da coleção de pintura da Santa Casa da Misericórdia de Peso da Régua e da parceria estabelecida para o seu restauro, foi realizado um estudo historiográfico e artístico das obras e uma intervenção de conservação e restauro. A coleção é composta por onze retratos a óleo sobre tela de benfeitores da SCMPR, datados de finais do século XIX e das duas primeiras décadas do século XX, da autoria de Afonso Soares, Marques de Oliveira e Francisco Resende.
Inauguração 22 de setembro 2012, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição itinerante
Organizada no âmbito do centenário da Universidade do Porto a exposição reuniu a obra gráfica de Armanda Passos, desde o tempo de estudante na ESBAP até à década de 90. A sua exibição no Museu do Douro revestiu-se de um grande caráter simbólico uma vez que se trata da terra natal da Artista. Nesta mostra foram apresentadas matrizes e serigrafias que permitiram conhecer a criatividade do processo serigráfico.
Inauguração 7 de setembro de 2012, Museu Diocesano de Lamego, Lamego
Coordenação Liga dos Amigos Douro Património Mundial | Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro | Edições Afrontamento
Exposição itinerante
Centro de Fotografia Georges Dussaud | 21 julho a 31 outubro 2018
Exposição organizada pelo Museu do Douro em parceria com a Liga dos Amigos Douro Património Mundial, no âmbito do 10º aniversário da classificação do Douro pela UNESCO. A exposição reúne quase uma centena de fotografias a preto e branco da autoria do Georges Dussaud.
O trabalho do fotógrafo francês sobre o Douro emerge de um fascínio único pela paisagem e quotidiano do Homem Duriense. Iniciado em abril de 1985, este trabalho fotográfico capta não só o Douro das «paisagens vertiginosas» mas os rostos de quem a trabalha, de quem deixou a sua marca nas palavras ou no vinho, como é o caso de Miguel Torga ou José António Rosas.
Em suma, esta mostra constitui um importante documento das paisagens e gentes do Douro, cujas últimas décadas transformaram profundamente.
Inauguração 11 de agosto de 2012, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Núcleo de Gravura de Alijó | Museu do Douro
Resultante de uma parceria estabelecida com o Núcleo de Gravura de Alijó e integrada da VI Bienal Internacional de Gravura do Douro a exposição de homenagem a David de Almeida contou com cerca de 30 obras deste mestre da arte contemporânea.
Inauguração 17 de maio de 2012, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu da Presidência da República
Em parceria com o Museu da Presidência da República, o Museu do Douro acolheu uma exposição que reúne um conjunto de várias tapeçarias monumentais de Portalegre e cartões originais para tapeçaria, da autoria de Nadir Afonso. A mostra insere-se num conjunto alargado de exposições de tapeçaria de Portalegre na região do Douro.
Inauguração 18 de abril 2012, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro | Ordem dos Engenheiros
Exposição itinerante
15 agosto a 30 setembro de 2016 | CIL - Centro Interpretativo da Cultura Local, Castelo de paiva
Resultante de uma parceria entre o Museu do Douro e a Ordem dos Engenheiros, a exposição "Pontes do Rio Douro" incorpora 25 painéis com fotografias e textos relativos às pontes existentes ou entretanto demolidas do rio Douro, que o Eng. António Vasconcelos registou para a sua obra intitulada de «Pontes dos Rios Douro e Tejo», publicada em 2008. A presente exposição exalta o domínio da técnica por parte do homem, mas igualmente a beleza e a imponência do Rio Douro. O objetivo principal desta iniciativa foi dar a conhecer as dezoito pontes que atualmente atravessam o rio Douro no trajeto nacional e também outras que por várias razões foram entretanto demolidas, além de promover uma justa homenagem a todos os engenheiros que projetaram e construíram estas obras de arte.
Inauguração 14 de dezembro de 2011, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Estrutura de Missão do Douro| Museu do Douro
Exposição fotográfica com registos de 10 regiões vinhateiras mundiais foi realizada em parceria com a Estrutura de Missão do Douro e no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da elevação do Alto Douro Vinhateiro a Património Mundial.
A exposição expõe algumas das paisagens mais emblemáticas da Europa, reconhecidas pela UNESCO como Património da Humanidade, entre os quais Portugal com o Alto Douro Vinhateiro e a Paisagem Cultural da Vinha da Ilha do Pico.
De cariz itinerante, a mostra percorre ainda as paisagens da Áustria (Paisagem Cultural de Fertö/,Neusiedler See e Wachau), Itália (Paisagem Cultural de Vale de Orcia, Portovenere, Cinque Terre e ilhas), Suíça (Terraços Vinhateiros de Lavaux), Hungria (Paisagem Cultural de Tokay), França (Vale do Loire) e Alemanha (Vale do Reno).
Inauguração 14 de dezembro de 2011, Museu do Douro, Peso da Régua
Em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte e no âmbito do programa das comemorações dos 10 anos da classificação do Douro a Património Mundial, o Museu do Douro expõe a mostra biobibliografia de Alves Redol. A mostra conta com 17 telas, que acompanham o percurso pessoal e literário de Alves Redol, figura cimeira do neorrealismo literário português.
Inauguração 8 de outubro de 2011, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissariado Franchini
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro | Museu Teixeira Lopes | Galeria Municipal de Arte de Barcelos.
Exposição de obras do artista plástico Franchini. O artista de origem italiana nasceu no Porto em 1959.O seu interesse pelas diversas correntes áreas artísticas (nomeadamente pintura, cerâmica e fotografia), revelou-se desde cedo, e sempre o conseguiu conciliar com sua carreira profissional. Participa em cursos de pintura e cerâmica.Foi sócio-fundador da Oficina 2000&5 - espaço dedicado à criação de projectos cerâmicos e escultóricos, de autor, dos membros fundadores do grupo. Os seus ateliers são no Porto e Bragança. Expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro. Membro da Associação Nacional Artistas Plásticos - ANAP.
Inauguração 16 julho de 2011, Museu do Douro, Peso da Régua
Exposição biobibliográfica sobre o autor Guerra Junqueiro. Realizada no âmbito das Comemorações do Centenário da República foi coordenada pela Câmara Municipal de Freixo de Espada-à-Cinta, em parceria com a Universidade Católica do Porto.
Inauguração 16 de abril 2011, Museu do Douro, Peso da Régua
A mostra permitiu ao visitante contemplar instantes que eternizam paisagens, rostos e afetos. A passagem da fotógrafa, Clara Ramalhão, pela Jordânia e sobre o deserto do Sahara, em Marrocos, deixaram-lhe “a marca de um lugar”, pedaços de histórias e de momentos singulares em “lugares que se cruzam”, e que partilhou através da apresentação de 17 trabalhos em exposição.
Inauguração 8 de julho a dezembro 2011, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissário Isabel Cluny e Natália Fauvrelle
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
A exposição comemorativa do bicentenário do nascimento de D. Antónia está associada ao facto da “Ferreirinha”, ter sido uma mulher que viveu de forma diferente das mulheres do seu tempo. Teve uma vida única e, sobretudo, soube afirmar-se como mulher independente. A sua vida pautou-se pelo desejo de ser e esforço de existir, como ser humano, filha, mãe e empresária. A sua ação inscreveu-se mais no campo da prática económica, do que na luta política ou cultural, singularizando-se em relação às mulheres da sua época.
Inauguração 11 de dezembro de 2010, Museu do Douro, Peso da Régua.
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Design Emocional apresentou trabalhos recentes da artista plástica Benedita Kendall (1971). A artista frequentou o Curso de Desenho na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, tendo concluído em 1994 o curso de Artes Plásticas-Pintura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Inauguração maio 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
O Douro não é só vinha - © Museu do Douro, fotografia Luís Coelho
No âmbito da execução do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, o Museu do Douro inaugurou uma exposição com 51 fotografias selecionadas pelo Júri designado como sendo as melhores a retratarem o elevado valor cénico do Alto Douro Vinhateiro.
Inauguração novembro de 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
"Para um altar” apresenta placas em terracota, esculturas em madeira e bronze de José de Rodrigues. As peças retratam maioritariamente cenas bíblicas de Cristo. Tratam-se de obras de arte sacra muito semelhantes às que o escultor foi criando ao longo dos anos para muitos altares de igrejas, catedrais e mosteiros de Norte a Sul do país. Depois de ter estado no Museu do Douro a exposição esteve patente em vários locais do país.
Inauguração Outubro de 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Balbina Mendes é natural de Miranda do Douro. Desde muito cedo que, a par do ensino, foi cultivando o gosto pela pintura. A pintora interpretou as tradições ancestrais, ritualísticas do Douro e Trás-os-Montes num conjunto de 35 pinturas de máscaras relativas aos rituais do Solstício de Inverno e do Carnaval, típicas das regiões de Aveleda, Constantim, Varge, Baçal, Salsas, Lazarim, Podence, Vale do Porco, entre outras localidades do Douro e Trás-os-Montes.
Inauguração agosto a outubro de 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Núcleo de Gravura de Alijó | Museu do Douro
No âmbito desta ação foram inauguradas no Museu do Douro duas exposições. Uma composta por gravuras concorrentes a esta Bienal e outra de homenagem a Antoni Tàpies. A exposição com cerca de 30 peças deste mestre da arte contemporânea mundial ficou patente ao público na Galeria Ramos Pinto do Museu do Douro.
Inauguração 16 de outubro de 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissária científica Laura Castro
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
A exposição apresenta obras de arte de 22 artistas portugueses representados na coleção Ernst Lieblich (1914-2009). A colecção, apresentada na sua totalidade, é formada por quase cinquenta obras de artistas portugueses, entre os quais se encontram Albuquerque Mendes, Ângelo de Sousa, Augusto Gomes, Carlos Mesquita, Eduardo Luís, Gerardo Burmester, José de Guimarães, José Rodrigues, Júlio Resende, Luís Da Rocha, Maria Keil, Nadir Afonso, Nikias Skapinakis, Pedro Calapez, Pedro Proença.
Inauguração 18 de maio de 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissariado Luís Braga da Cruz
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Museus, o Museu do Douro inaugurou a exposição retrospetiva do pintor Dario Alves, apresentando obras realizadas entre 1972 e 2010. A pintura de Dario Alves é um jogo de coincidências e de contradições, de afirmações e de paradoxos, de incongruências e de absurdos. A literalidade com que tudo se apresenta é enganadora e a sua quietude também. É preciso atravessar essa barreira de serenidade para identificar o jogo, invertendo uma famosa proposição literária como segue: “Sobre a verdade da fantasia, o manto diáfano da realidade”. [catálogo da exp. “Dario Alves” – Laura Castro]
Inauguração 26 de fevereiro 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissariado Francisco Providência
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição itinerante
O papel da rotulagem e dos cartazes de Vinho do Porto na construção da imagem de marca deste produto é o tema central da exposição. A exposição foi concebida a partir da coleção de rótulos do Museu do Douro, doada pelo Professor António Barreto, da coleção do Instituto VDP e pelos rótulos cedidos por várias instituições.
“O rótulo é de primordial importância na identificação e comunicação do vinho. Através dele, o consumidor, tomará conhecimento do produto identificado pelo seu nome, imagem, qualidades físicas, produtor e distribuidor. Mas, para além de o dar a conhecer, o rótulo pode sugerir através de imagens, sensações, experiências e aspetos marcantes na memória do consumidor, assim facultando o seu reconhecimento. O rótulo é pois de primordial importância na identificação e comunicação do vinho. Através dele o consumidor, tomará conhecimento do produto identificado pelo seu nome, imagem, qualidades físicas, produtor e distribuidor. Mas, para além de o dar a conhecer, o rótulo pode sugerir através de imagens, sensações, experiencias e aspectos marcantes na memória do consumidor inoculando-o com as suas promessas.” [Magda Barata e Francisco Providência, “Imagens do Vinho do Porto: Rótulos”, Imagens do Vinho do Porto: Rótulos e Cartazes, Peso da Régua: Museu do Douro, 2010].
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Inauguração 29 janeiro 2010, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissariado Luís Braga da Cruz
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
A exposição “Faina Fluvial” foi realizada em parceria com a Cooperativa Árvore e Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Apresenta uma visão artística do Rio Douro através de um conjunto de obras de cinco artistas plásticos da Escola de Belas Artes do Porto: Amândio Silva, Augusto Gomes, Guilherme Camarinha, Júlio Resende e Sousa Felgueiras.
Inauguração 16 de dezembro de 2009, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição itinerante
Partindo do espólio da Casa do Douro, onde se conservavam nove telas do pintor.
Joaquim Lopes (1886 – 1956) organizou-se uma exposição evocativa deste vulto da história da arte portuguesa, na qual se incluíram outras obras do autor existentes em coleções portuguesas. Ao longo do período de exibição desta exposição foram realizadas seis intervenções de conservação e restauro e concluída a intervenção de restauro na coleção da Casa do Douro.
Inauguração 18 de outubro 2009
Comissário Arqt.º Mário Mesquita
Organizada pela Faculdade de Arquitectura do Porto a exposição do Arquitecto Mário João Mesquita reúne fotografia e vídeo, visando proporcionar a leitura do que subsiste dos antigos Lugares da cidade do Porto e dos caminhos entre eles.
"Comparando a planta da cidade do Porto desenhada sob a direcção de Augusto Teles Ferreira e impressa no ano de 1892 com a cidade actual verificamos que, ainda hoje, subsiste uma substrutura rural que, à época, constituía uma rede de caminhos e lugares exteriores ao centro urbano em processo de consolidação. (...) Pela imagem, pretende-se tornar pública essa outra cidade que abrange, na área geográfica do concelho do Porto, núcleos como Pinheiro de Campanha, S. Pedro, Azevedo, Areias, Contumil, Pego Negro, Granja, Vila Cova, Campo, Aldeia Nova do Monte, Fojo, Águas Férreas, Outeiro do Tine, Aval de Baixo, Ramalde do Meio, Vilanova de Cima, Furamontes, Ribeirinho, Campinas, Arrábida, Olivais, entre muitos outros lugares que nos vão falando de percursos, de espaços, de construções e de gentes."
Inauguração 23 de setembro 2009, Museu do Douro, Peso da Régua
O projeto “O Douro nos caminhos da Literatura” produzido pela Direcção Regional de Cultura do Norte tem como tema central o património literário da região duriense, em particular aquele que tem vindo a ser criado pelos múltiplos escritores, com relevo no panorama da história da Literatura Portuguesa, que tiveram as suas raízes de nascimento e de vida na região do Alto Douro Vinhateiro.
Neste âmbito foram produzidos 7 documentários dedicados a escritores durienses: Miguel Torga; João de Araújo Correia; Aquilino Ribeiro; Guerra Junqueiro; Trindade Coelho; Pina de Morais e Domingos Monteiro. A partir desse material foram produzidas 7 exposições biobibliográficas alusivas a cada um dos escritores referidos.
Inauguração a 31 de julho de 2009, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissário Rui Afonso Santos
Coordenação Museu do Douro | Pedro Aguilar | Zaid Abdali
A mostra “O Universo de Rafael Bordalo Pinheiro. Da caricatura à cerâmica” apresenta um vasto núcleo de peças de cerâmica das Caldas da Rainha, pertencentes à Coleção Berardo, com grande destaque para o grupo de peças de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) e desenhos de caricatura humorísticas do autor.
Inauguração 11 de julho 2009, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissário José Emídio
Coordenação Museu do Douro | Árvore – Cooperativa de Atividades Artísticas, CRL
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro | Árvore – Cooperativa de Atividades Artísticas, CRL
José Emídio nasceu em Matosinhos em 1956. Além de ter sido professor do ensino secundário e superior, dedicou-se à gravura, serigrafia, cerâmica e ilustração. José Emídio é “um contador de histórias, […] a sua pintura cruza a tradição dos grandes e pequenos temas e dos espaços fluidos. Entre o presente e o passado, entre a grandeza e o prosaico, entre o conhecido e o imaginado, José Emídio tem construído uma obra de sentido oficinal que recolhe, primeiro por prática escolar, depois deliberadamente, propostas de todo o passado: temas grandiosos – e são muitos os assuntos históricos que abordou; temas míticos – e são muitas as lendas que o interessaram; temas familiares – e que numerosos esses motivos de vizinhança, de proximidade, de quotidiano. À tradição narrativa, juntou outra, já referida, da pintura como espaço de encenação e do espaço da pintura como estruturação”[…] in catálogo da exp. “Por entre histórias e pintura” – Laura Castro
Inauguração 29 de maio de 2009, Museu do Douro, Peso da Régua
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição de pintura de Francisco Laranjo, Luísa Prior, Mónica Baldaque e Maria Eugénia Sardoeira Pinto, promovida pelo Museu do Douro em parceria com o Conselho Cultural do Futebol Clube do Porto.
Inauguração 20 de dezembro 2008, Museu do Douro, Peso da Régua
Comissário Luís Valente de Oliveira
Comissária Científica Isabel Cluny
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Resultante do trabalho de investigação sobre o Barão de Forrester, esta exposição marca a inauguração da sede do Museu do Douro. Joseph James Forrester foi uma das figuras mais emblemáticas da história duriense, tendo sido um percursor no desenvolvimento de estudos científicos sobre viticultura, cartografia e fotografia.
A exposição evoca o percurso do Barão de Forrester desde a sua vinda para o Porto em 1831, até ao ano da sua morte no Cachão da Valeira (Douro), em 1861. Os núcleos temáticos escolhidos incidem em dois aspetos fundamentais, a sua biografia e a sua obra na dupla vertente de negociante e homem de cultura.
Sobre o Forrester tinham já sido realizadas duas exposições, uma em 1930 e outra em 1961. A exposição de 2008, no Museu do Douro, pretendeu trazer ao conhecimento público os mais recentes estudos historiográficos da relação de Forrester como a questão da adulteração dos vinhos durienses, a pintura do Romantismo em Portugal, a civilização industrial – a exposição universal de 1855 e a nova técnica de captação da realidade, a fotografia.
O acervo da exposição integrou pintura, fotografia, reprodução de fontes (jornais da época, bibliografia de Forrester e sobre Forrester, fac-similes de documentos ilustrativos do trajeto do biografado), objetos representativos dos costumes e quotidiano da época.
Esta exposição, tripartida, inaugurou nas seguintes datas e locais
11 de novembro 2008, “Tito – retratos”, Arquivo Municipal, Mêda
16 de dezembro 2008, “Tito – têmperas e desenhos”, Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende, Gondomar
20 de dezembro 2008, “Tito - pinturas”, Museu do Douro, Peso da Régua Comissariado Fernando Maia Pinto, Laura Castro e Manuel Casal Aguiar
Coordenação Museu do Douro| Câmara Municipal da Mêda | Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição de pintura de Tito Roboredo (1934-1980) organizada pelo Museu do Douro, em parceria com a Câmara Municipal da Mêda e o Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende.
Tito Roboredo iniciou a sua aprendizagem de pintura em 1955, na Academia Alvarez. Em 1958 inscreveu-se na Escola Superior de Belas Artes do Porto, concluindo o Curso Complementar de Pintura em 1965. Durante um curto período de tempo leccionou no Liceu Alexandre Herculano, no Porto, e colaborou com o Teatro Experimental do Porto. A partir de 1966 passou a ser Professor do Grupo de Pintura da Escola de Belas Artes do Porto. Na escola assumiria o ensino ad Pintura mas também do Desenho, tendo sido regente de “Desenho de Estátua”, “Desenho de Modelo Vivo” e “Pintura do Natural”.
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Inauguração 24 de outubro de 2008, Câmara Municipal de S. João da Pesqueira
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição itinerante
Organizada no âmbito do I Encontro de Museus do Vinho em Portugal e preparada em colaboração com todas as instituições participantes, o objetivo desta mostra, foi o de divulgar os museus e as estruturas museológicas relacionados com a vinha e o vinho, apresentando diferentes projetos e coleções associadas a diversas regiões vitícolas nacionais.
Inauguração 16 de agosto de 2008, Auditório Municipal de Freixo de Espada-à-Cinta
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição itinerante
Assinalando os 25 anos após a morte do Engenheiro Gastão Taborda, o Museu do Douro organizou uma exposição sobre a sua vida e obra. Gastão Taborda, desconhecido do grande público, foi uma personalidade decisiva na construção do Douro contemporâneo. Foi o grande responsável pela recuperação da casta Touriga Nacional graças a inúmeros estudos experimentais que realizou sobre as castas e os vinhos do Douro, evitando a sua extinção no Douro. O museu conserva no seu espólio uma grande parte da sua investigação.
Inauguração 3 de maio 2008, Pequeno Auditório e Sala de Exposições do Teatro de Vila Real
Coordenação Museu do Douro | Câmara Municipal de Vila Real
Edição do Catálogo Museu do Douro
Exposição itinerante
Exposição sobre a Central do Biel, a primeira central hidroeléctrica de serviço público do País. Inaugurada no século XIX foi uma pioneira fábrica de produção de energia eléctrica, instalada no Rio Corgo por mão de Emílio Biel. Biel que é sobretudo conhecido como fotógrafo, foi um comerciante e industrial, que teve entre as suas empresas a pioneira electrificação de Vila Real
A exposição foi acompanhada pelo lançamento do livro “A Central do Biel”, de Vítor Nogueira sobre o enquadramento para a musealização da central.
Inauguração 11 de janeiro de 2008, Auditório Municipal de Freixo de Espada-à-Cinta
Coordenação Museu do Douro
Exposição itinerante
Por convite do Museu do Douro, os fotógrafos Egídio Santos, Luís Ferreira Alves e João Paulo Sotto Mayor impressionaram-se com a grandiosidade da Calçada de Alpajares, que é um percurso do Douro com excecional valor paisagístico e cultural. Esta via romana foi classificada como “imóvel de interesse público” em 1977, tem diversos epítetos, muitos ainda a conhecem como «Calçada do Diabo». A exposição que reúne fotografias dos três autores esteve instalada no Núcleo Museológico do Imaginário Duriense, em Tabuaço, estando agora na Escola Primária de Poiares, em Freixo de Espada-à-Cinta, próximo da Calçada .
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Inauguração 14 de dezembro de 2007, Museu de Lamego, Lamego
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição itinerante
MIDU - Museu do Imaginário Duriense, Tabuaço | 12 de julho 2019 a 1 de setembro 2019
A excelência e a singularidade da paisagem da Região Demarcada do Douro foram reconhecidas pela UNESCO, a 14 de Dezembro de 2001, como Paisagem Cultural Evolutiva e Viva. Com esta exposição, o Museu do Douro pretende exaltar esta paisagem Património Mundial, bem com sublinhar a sua diversidade e mutações ao longo da história. Esta mostra resulta de um projeto de investigação e inventariação levado a cabo pelo Museu do Douro sobre a arquitetura da paisagem vinhateira duriense, em que se apresenta um primeiro inventário que poderá dar origem a uma Carta da Paisagem. No catálogo que acompanha a exposição estão identificadas, caracterizadas e registadas, fotográfica e cartograficamente, algumas das manchas exemplares de socalcos tradicionais do vasto território duriense.
Inauguração 9 de dezembro de 2007, Cais de Barca d’ Alva, Figueira de Castelo Rodrigo
Coordenação Museu do Douro | Comboios de Portugal
Exposição itinerante
Exposição comemorativa do 120.º aniversário da chegada do comboio a Barca d’Alva e da ligação da linha do Douro com a fronteira espanhola. A exposição apresenta a história da linha do Douro desde a projecção da empreitada até à sua construção.
Inauguração 25 de setembro de 2007, Rota do Vinho do Porto, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Edição do catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição itinerante
Esta exposição estruturada em painéis apresenta os museus, colecções visitáveis e outras estruturas museológicas da Região Demarcada do Douro do Douro. É um dos resultados do I Encontro de Museus do Douro momento em que se avançou para a proposta de criação de uma Rede de Museus do Douro. É acompanhada de um Guia dos Museus da região.
Inauguração 16 de março de 2007, Museu do Douro, Peso da Régua
Organização Comissão Executiva das Comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro | Centro Português de Fotografia | Ministério da Cultura | Fundação Museu do Douro.
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Concebida pelo Museu do Douro e Centro Português de Fotografias “A Fotografia no Douro. Arqueologia e Modernidade” apresenta uma panorâmica histórica dos registos fotográficos sobre o Douro. Com fotografias que vão desde 1890 até à actualidade, a mostra apresenta um importante património fotográfico, de autores tão conhecidos como Domingos Alvão, Emílio Biel, Aurélio da Paz dos Reis, mas também de fotógrafos amadores, e alguns desconhecidos. Uma versão mais reduzida da exposição têm-se mantido em itinerância pela região.
Exposição organizada no âmbito das comemorações dos 250 anos da região demarcada do Douro.
Inauguração 14 de dezembro de 2006, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição itinerante
Núcleo Museológico - Favaios Pão e Vinho | 1 de julho a 19 de julho 2015
A demarcação feita pela Companhia Geral da Agricultura da Vinhas do Alto Douro, conhecida como pombalina, (1758 – 1761), foi assinalada com a implantação de marcos de granito que tinham a inscrição’ Feitoria’. Estes marcos sinalizavam as terras aptas para produção de vinho de feitoria, ou seja os vinhos destinados para exportação. Em 1758 foram implantados 201 marcos de granito, e no ano de 1761 foram implantados mais 134 perfazendo então um total de 335.
O Museu do Douro conduziu uma investigação que localizou e identificou os marcos que são hoje considerados património histórico. Esta exposição decorre dessa investigação/inventário do património imóvel da Região Demarcada do Douro. O estudo e exposição foram realizados no âmbito das Comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro.
Inauguração 14 de dezembro de 2006, Museu do Douro, Peso da Régua
Organização Museu do Douro
«Memória do Lugar» de Egídio Santos apresenta quase duas dezenas de fotografias que documentam a Casa da Companhia (Peso da Régua) antes das obras de reabilitação e reconversão para instalação do Museu do Douro.
Exposição organizada no âmbito das comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro.
Inauguração 14 de outubro de 2006, Auditório Municipal Santa Marta de Penaguião
Coordenação Comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro | Museu do Douro
A exposição, que recebe o nome de Esquissos do Douro, resulta do trabalho de Álvaro Siza, desenvolvido no decurso de uma viagem através da Região Demarcada do Douro, em 1997, e expostos pela primeira vez em Portugal no ano de 2006, no âmbito das Comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro (depois de passagem por Bruxelas, Roterdão, São Paulo e Porto Alegre), e dá a conhecer a visão muito própria de alguns dos espaços mais marcantes do imaginário duriense.
Inauguração 7 de outubro de 2006, MIDU - Museu do Imaginário Duriense, Tabuaço
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição de desenhos a pastel e grafite, inspirados na figura mitológica de Baco e no Douro, organizada no âmbito das comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro.
Inauguração 7 de outubro de 2006, Museu do Ferro e da Região de Moncorvo, Torre de Moncorvo
Exposição itinerante
A exposição apresenta 15 retratos (óleos sobre tela) de personalidades da Região Demarcada do Douro. De filósofos a escritores, de personalidades históricas da produção e comercialização do Vinho do Porto aos estudiosos de enologia, os rostos dos retratados evocam a paisagem vinhateira. A exposição foi produzida em 2006 no âmbito das celebrações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro. Esteve patente ao público na Assembleia da República (Lisboa); no Museu do Ferro (Torre de Moncorvo); na Casa da Cultura (Sabrosa) e na Galeria do Teatro de Vila Real (Vila Real). Terminando o seu ciclo, como inicialmente previsto, no Museu do Douro, em 2014.
Inauguração 2 de setembro de 2006, Centro Cultural, Alfândega da Fé
Edição do Catálogo Comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro
«PELO DOURO» reuniu obras de artistas contemporâneos durienses ou com «cumplicidades» com a região do Douro. Apresentou trabalhos de Ângelo de Sousa, Armanda Passos, Carla Cruz, Carlos Barreira, Carlos Carreiro, Carlos Marques, Dario Alves, Francisco Laranjo, Graça Morais, Gracinda Marques, Irene Vilar, Isabel Carvalho, Joana Paradinha, João Estrócio, José Paiva, José Rodrigues, Laureano Ribatua, Mário Bismarck, Miguel Duarte, Mónica Baldaque, Natacha Antão, Odete Marília, Óscar Rodrigues, Pedro Lopes, Pedro Tudela, Rosa Pais, Rui Pimentel, Sílvia Simões e Zulmiro de Carvalho.
Exposição organizada no âmbito das comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro.
Inauguração 18 de maio de 2008, Museu do Douro, Peso da Régua
Organização Museu do Douro
Exposição permanente
A “Memória da Terra e do Vinho” apresenta a Região Demarcada do Douro e a sua história. Composta por vários núcleos representativos da Região Demarcada do Douro: "o Território", "a História", "a Vinha", "o Vinho", "do Douro para o Mundo" e "Imagens do Vinho" pretende oferecer ao visitante um contacto prévio com a Região Demarcada do Douro, servindo assim de ponto de partida para uma visita à região. Foi pensada a partir da exposição Programática para o Museu do Douro "Jardins Suspensos".
A anterior exposição permanente do Museu do Douro esteve patente no Armazém 43, um espaço de exposições externo ao edifício da Casa da Companhia (sede do Museu do Douro).